O trabalho infantil voltou a crescer em 2024, com alta de 2,1%, após registrar queda histórica no ano anterior. Os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (19), indicam que 1,65 milhão de jovens, entre 5 e 17 anos, estavam nessa situação no país.
O número corresponde a 4,3% de crianças e adolescentes dessa faixa etária, que somam 37,9 milhões no Brasil. No entanto, mesmo com o aumento, o índice segue abaixo durante os registros entre 2016 e 2022. Em 2023, com uma redução anual de 14,6%, o país teve o menor patamar já registrado, com 1,61 milhão de jovens em situação de trabalho infantil.
Em 2024, das 1,65 milhão de crianças, 1,195 milhão realizavam atividade econômica, enquanto 455 mil realizavam atividade econômica e produção para o próprio consumo. Conforme Gustavo Geaquinto Fontes, pesquisador do IBGE responsável pelas estatísticas, ainda não é possível confirmar que a tendência de queda do trabalho infantil foi revertida.
Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), o trabalho infantil é maior entre os meninos, com 66% do total. Também há desigualdades raciais, com crianças pretas ou pardas representando 66% dos trabalhadores.
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