Candidato mais rico do Brasil nas eleições de 2024, o empresário paulista João Henrique Pinheiro está preso em Madri desde 27 de maio. Ele é acusado na Bolívia pelo crime de estelionato e aguarda processo de extradição para deixar a Espanha.
O empresário chegou a integrar a lista vermelha de procurados da Interpol após pedido da Bolívia e, agora, o governo espanhol precisa manifestar-se sobre a extradição. No entanto, a defesa alega que o governo do país sul-americano teria excedido o prazo para conclusão deste processo, conforme o portal Metrópoles.
Porém, nesta terça-feira (2), o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal) negou habeas corpus da defesa pedindo revogação da prisão preventiva com essas alegações. O ministro afirmou que o STF não pode processar e julgar uma ação contra “ato imputado ao Poder Judiciário espanhol”.
Candidato mais rico
João Pinheiro candidatou-se pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) à prefeitura de Marília, no interior de São Paulo. Assim, ele tornou-se o candidato brasileiro que declarou o maior valor em bens para a Justiça Eleitoral.
Conforme os dados cadastrados na candidatura, João acumulava R$ 2,8 bilhões em patrimônio em 2024. Esse valor é quase 80% maior do que o orçamento daquele ano da Prefeitura de Marília. Ou seja, a cidade deve administrar cerca de R$ 1,6 bilhão.
Durante a campanha eleitoral, ele fez até uma “carreata de ostentação” com Porsche, Ferrari e helicóptero ocupando as principais avenidas de Marília. No entanto, Pinheiro obteve apenas 3% dos votos perdeu a eleição municipal.
Estelionatário
João Henrique Pinheiro, é empresário do ramo de açúcar. A acusação é de que ele teria envolvimento em fraude na implementação de complexo industrial de cana em Bermejo, cidade na Bolívia.
Ele teria assinado contrato de US$ 684 mil para vender máquinas especializadas que seriam utilizadas para construir engenho na Bolívia. No entanto, segundo a acusação, ele nunca entregou o serviço. Cerca de 80 famílias teriam sido impactadas e o prejuízo teria ultrapassado a casa de US$ 1 milhão.
O advogado do empresário defende que o caso é apenas um “desacerto comercial”, que teria sido objeto de pedido de arquivamento pela promotoria boliviana ainda no final de 2022, mas reaberto em 2023.
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