O sargento da reserva da Polícia Militar, Mário Márcio da Silva, de 47 anos, foi excluído da corporação após o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmar a condenação dele a 14 anos e 7 meses de prisão por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico.
A exclusão ‘ex-officio’ — por iniciativa da PM — está publicada na edição desta quinta-feira (2) do Diário Oficial do Estado e foi classificada como “a bem da disciplina”. Isso significa que a exclusão é uma punição que ocorre após processo disciplinar, para manter a honra, moral e ordem da corporação.
Mário Márcio era sargento da PM e estava na reserva, com última remuneração de R$ 1.982,90, conforme Portal Transparência do Estado.
O PM foi preso em 2019, no Guarujá, litoral de São Paulo, durante operação da Polícia Federal, que encontrou o policial transportando cocaína em fundo falso de caminhão.
Ele foi abordado enquanto chegava dirigindo caminhão em um imóvel de alto padrão, próximo à orla da Enseada. Na ocasião, os policiais apreenderam R$ 1 milhão em dinheiro, armas de fogo e instrumentos utilizados no tráfico internacional de drogas para jogar a carga ilícita no mar, como boias, cordas e sinalizadores.
A casa seria utilizada por narcotraficantes para guardar drogas antes de embarcá-las em navios a outros países.
A defesa do sargento apelou ao STF, alegando que as provas teriam sido obtidas de forma ilegal, pois não haveria suspeita fundamentada para realizar buscas pessoais e veicular.
Porém, o relator do caso, ministro Dias Toffoli, entendeu não haver ilegalidade no caso e manteve a condenação.
Sabe de algo que o público precisa saber? Fala pro Midiamax!
Se você está por dentro de alguma informação que acha importante o público saber, fale com jornalistas do Jornal Midiamax!
E pode ficar tranquilo, porque nós garantimos total sigilo da fonte, conforme a Constituição Brasileira.
Fala Povo: O leitor pode falar direto no WhatsApp do Jornal Midiamax pelo número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Se preferir, você também pode falar com o Jornal direto no Messenger do Facebook.
(Revisão: Dáfini Lisboa)