“Pedófilo precisa ser punido com o máximo rigor da lei”, defende o deputado estadual Lucas de Lima (sem partido), após a menina Emanuelly Victória Souza, de apenas 6 anos, ser estuprada e morta estrangulada em Campo Grande.
Segundo o parlamentar, a morte da menina é uma tragédia que revolta e entristece toda a sociedade. “Quem atenta contra a vida de uma criança atenta contra todos nós, e pedófilo precisa ser punido com o máximo rigor da lei”, defendeu.
O deputado disse ainda que o mais chocante é saber que o criminoso já havia cometido um ato bárbaro no passado. “Isso ele fez quando ainda adolescente, ao estuprar e jogar um bebê no mato. Ou seja, não estamos falando de um caso isolado, mas de um reincidente que voltou a agir porque o sistema falhou em proteger nossas crianças”.
Ainda segundo Lucas de Lima, o caso mostra a urgência das leis serem repensadas. “Punir com rigor, fechar as brechas que permitem a reincidência e reforçar as políticas de prevenção e proteção, inclusive com fiscalização mais firme nas redes sociais, que muitas vezes são usadas por criminosos para se aproximar de vítimas. A infância deve ser sagrada e intocável. Tragédias como a de Emanuelly não podem se repetir”.
Entenda o caso
O criminoso que estuprou e matou a menina Emanuelly Victória de Souza, de 6 anos, trocou tiros com policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações), sendo levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida, mas morreu na manhã desta quinta-feira (28).
Marcos Willian Teixeira Timóteo, de 20 anos, era considerado de alta periculosidade. Ele já tinha estuprado um bebê de 1 ano. Willian foi encontrado na região do Inferninho quando resistiu à prisão e houve a troca de tiros, com os agentes da Polícia Civil. Ele foi socorrido, mas morreu na unidade de saúde.
Emanuelly foi encontrada morta numa banheira embaixo de uma cama dentro da residência do autor do crime procurado pela polícia.
Quando os policiais chegaram à casa do suspeito encontraram a residência vazia. O chão da cozinha estava sujo de barro e com marcas de chinelo. Com isso, os policiais entraram na casa e fizeram uma varredura.
Em um dos cômodos, os policiais ergueram uma cama e embaixo estava uma banheira de bebê contendo em seu interior um volume grande enrolado em uma coberta marrom, presa com fita adesiva. Ao abrirem parcialmente a coberta, Emanuelly foi encontrada morta.
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