O anúncio de que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul antecipará para setembro o pagamento da primeira parcela do 13° salário para os servidores estaduais pegou muita gente de surpresa e dividiu opiniões.
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Nas redes sociais, há quem se manifestou a favor da decisão, considerando uma oportunidade para quitar dívidas atuais. Já outros servidores discordaram que esta seria a melhor época para o pagamento do 13°, visto que o salário é comumente utilizado para as festas de dezembro e/ou contas de janeiro.
“Bora aproveitar o décimo adiantado, pessoal, e comprar pagando mais barato do que pagaríamos em dezembro, afinal, em dezembro tudo fica mais caro”, comentou um internauta.
“13° é esperado em novembro. Já está programado, a gente faz compromisso e agora não vai adiantar”, discordou um servidor.
“Apesar de não gostar de receber adiantado, penso que como anda a economia do nosso país, foi o melhor a se fazer”, declarou uma servidora.
“Eu não gostaria de receber adiantado. Dezembro é um mês de muitos gastos extras, de visitas, e tem IPVA em janeiro”, pontou outra.
Antecipação do 13º
Conforme apurado, a antecipação reforçará o equilíbrio fiscal e a capacidade de investimento do Estado, atualmente estimada em R$ 25,25 bilhões anuais.
A iniciativa também deve injetar aproximadamente R$ 260 milhões na economia local, além de permitir que cerca de 82 mil servidores possam planejar seus gastos e investimentos para o fim do ano.
O processamento da folha de pagamento para a antecipação do 13º salário foi concluído na quarta-feira (10) pelas coordenadorias responsáveis, as quais comunicaram todos os setores de recursos humanos sobre os procedimentos operacionais.
A decisão foi tomada com base no Decreto nº 16.656, de 4 de agosto de 2025, que estabeleceu medidas temporárias de racionalização e controle de gastos, assegurando que a gestão fiscal não seja comprometida.
Ao Jornal Midiamax, o governador Eduardo Riedel (PP) destacou que todos os esforços estão sendo direcionados para evitar desequilíbrios financeiros e preservar a saúde financeira do Estado.