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Transparência

Justiça de MS condena ex-presidente da Omep e parentes a pagar R$ 4 milhões por improbidade

Entidade tinha convênio com a prefeitura para a contratação de pessoal, mas investigação do Gaeco revelou desvio de recursos públicos
Adriel Mattos -
omep campo grande
Prédio da Omep em Campo Grande (Foto: Reprodução)

A 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de condenou a ex-presidente da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-escolar), Maria Aparecida Salmaze, e mais sete pessoas por improbidade administrativa por conta de irregularidades em um convênio com a prefeitura da Capital. A entidade foi alvo de operação em dezembro de 2016 e encerrou as atividades.

  • Rodrigo Messa Puerta, ex-diretor da Omep e genro de Maria Aparecida
  • Adriana Helam Correa, ex-funcionária e filha de Maria Aparecida
  • Andrea Cristina Correa, filha de Maria Aparecida
  • Darvin Messa Puerta Filho, irmão do genro de Maria Aparecida
  • Helio Correa Júnior, filho de Maria Aparecida
  • João Paulo Salmaze Correa Gonçalves de Oliveira, neto de Maria Aparecida
  • Wesley Diogo Souza Porcino, empresário

A decisão, cujo processo continua sob sigilo, destaca que todos os réus deverão indenizar o Município de Campo Grande em R$ 4.106.558,67 por enriquecimento ilícito. O grupo foi alvo da Operação Urutau, do MPMS (Ministério Público do Estado de ), que investigou um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de convênio com a prefeitura.

Além de ressarcimento aos cofres públicos e multa civil, os réus ainda ficam proibidos de assinar contratos com o Poder Público e receber benefícios fiscais por cinco anos. No caso de Maria Aparecida, a proibição é de dez anos.

Operação revelou irregularidades em convênios da Omep e Seleta

Em dezembro de 2016, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao ) deflagrou a Operação Urutau, cujos alvos eram a Omep e a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária.

A investigação apontou que recibos de prestação de serviços não retratavam o que era efetivamente prestado. Foi identificado até uso de notas fiscais frias e funcionários “fantasmas”.

Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça apontaram que as contratações aumentaram em período eleitoral, perdendo o controle de pessoal tanto do município como das entidades. O MP constatou ainda saques de grandes quantias de dinheiro e gastos incompatíveis com a renda dos diretores.

Após a operação, os convênios foram encerrados e todo o pessoal foi pago. A prefeitura contratou outras pessoas para preencher as vagas até então ocupadas pelas entidades. Os citados na operação ainda sofreram outras condenações.

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(Revisão: Bianca Iglesias)

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