Pular para o conteúdo
Brasil

Cármen Lúcia repreende advogado por ‘confusão’ sobre voto impresso e voto auditável

Após citações reiteradas do advogado ao voto impresso, a ministra defendeu o processo eleitoral brasileiro
Agência Estado -
Carmen Lúcia (Foto: Victor Piemonte/STF)

A ministra Cármen Lúcia, decana da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), deu uma bronca no Paulo Renato Garcia Cintra Pinto – que representa o deputado licenciado e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem – durante a segunda sessão de julgamento que pode levar à condenação do Jair Bolsonaro e de sete de seus aliados por tentativa de de Estado. Após citações reiteradas do advogado ao voto impresso, a ministra defendeu o processo eleitoral brasileiro, enfatizando que o sistema é “plenamente auditável”.

Cármen Lúcia, que sucedeu ao ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, destacou, para “ficar claro” a pessoas que acompanham o julgamento, que “uma coisa é eleição com voto auditável e outra coisa é o voto impresso”. A ministra lembrou dos riscos do voto impresso, relacionado à violação do sigilo do voto.

A ministra disse que o advogado usou “com muita frequência” essas menções, “como se fosse a mesma coisa”. Na visão de Cármen, se tentou usar tal “confusão” para “criar confusão na mente do brasileiro”. “Vossa Senhoria sabe a distinção entre processo eleitoral auditável e voto impresso, repetiu como se fosse sinônimo, e não é. Porque o processo eleitoral é amplamente auditável no Brasil. Passamos por auditoria. Para que não fique, para quem assiste, a ideia de que não é auditável”, destacou.

O advogado chegou a explicar que usou a expressão “voto auditável, voto impresso”, pois os termos eram usados nos pronunciamentos de Jair Bolsonaro. “E ilegítimos”, completou Cármen, interrompendo o advogado. Pinto tentou seguir: “Minha opinião pessoal…”. Mas foi interpelado mais uma vez pela ministra. “Não é opinião. O fato é que o processo eleitoral brasileiro é amplamente auditável. Que fique claro. O processo eleitoral brasileiro é perfeitamente seguro, como se comprova amplamente”, destacou a ministra.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Mulher é socorrida em estado grave ao ser esfaqueada no pescoço

Dólar sobre com exterior em dia de estresse em juros globais

Ancelotti comanda primeira atividade com todos os convocados

“Preciso de táxi”: mulher liga para PM, denuncia agressões e é resgatada em Maracaju

Notícias mais lidas agora

Em Nova Alvorada, promotor do MPMS é alvo de denúncia por suspeita de ‘aliviar’ para prefeito

Juíza condena sete por caso de roubo de propina flagrada na Vostok

tereza rueda

União Progressista anuncia saída da base de Lula em coletiva com Rueda e Tereza Cristina

Anvisa proíbe medidores de glicose sem eficácia comprovada

Últimas Notícias

Polícia

Empresário transfere R$ 1 milhão para Pix errado em MS

Empresário fez a transação por engano e logo procurou a delegacia

Polícia

Ladrão toma chave da mão de idoso e rouba carro no Universitário

Ladrão se aproximou e tomou a chave da mão do idoso,

Cotidiano

Justiça em MS defere pedido de adoção feita por casal italiano

O Ministério Público emitiu parecer favorável

Economia

Brasil fecha acordo com Japão para exportar produtos de gordura animal

Exportação de produtos à base de gordura de aves, suínos e bovinos