Debate Midiamax: Candidatos respondem sobre temas de relevância para futura gestão no terceiro bloco

Assuntos como saúde, educação e combate à corrupção foram levantados

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Debate Midiamax (Alicce Rodrigues, Midiamax)

No terceiro bloco do Debate Midiamax, os candidatos foram sorteados para responderem sobre temas já determinados, de relevância para a futura gestão na Prefeitura de Campo Grande. São assuntos como saúde, emprego, corrupção, transparência e habitação.

O primeiro sorteado foi Beto Figueiró (Novo), para questionar Adriane Lopes (PP) sobre desenvolvimento econômico e emprego. Figueiró falou sobre liberdade empresarial e a falta de aprovação para empreendimentos imobiliários. Então, questionou o que seria diferente na próxima possível gestão de Adriane.

A atual prefeita respondeu que assumiu há dois anos. “Em dois anos é pouco tempo, você não consegue resolver o problema de uma cidade”, afirmou. A candidata ainda falou sobre a Rota Bioceânica e afirmou que Campo Grande é referência em transparência no serviço público.

Na réplica, Beto Figueiró falou sobre o ensino, criticando a educação em Campo Grande. “Estão vendendo um caos”, afirmou Adriane, que citou a abertura de mais de 20 mil empresas nos últimos dois anos gerando empregos.

Luso questiona Ubirajara

O candidato Luso Queiroz (PSol) foi o segundo sorteado para fazer pergunta e escolheu Ubirajara Martins (DC).para responder. O tema sorteado foi o de servidor público. Assim, Luso questionou quais as propostas de Ubirajara para valorizar o servidor público.

Luso lembra que é advogado trabalhista e que vai lutar pelo direito dos trabalhadores, servidores públicos. “Como ele vai produzir se o salário não é digno?”, questionou. “Temos que reduzir os comissionados. Não existe transparência”, falou sobre a atual gestão.

Na réplica, Luso citou os aposentados. “O que foi feito no governo do estado jamais ocorrerá no nosso governo”, afirmou. Ao que Ubirajara respondeu, reforçando a valorização do funcionário público municipal.

Questão sobre ambiente

Camila Jara (PT) foi sorteada e escolheu Beto Pereira (PSDB) para responder. Ela perguntou sobre as questões climáticas e citou um plano ‘ousado’ para a população sentir menos os efeitos. Então, perguntou o que o tucano pretende fazer “para mudar essa realidade”.

Beto afirmou que tem compromisso com o meio ambiente e sustentabilidade em Campo Grande. O tucano citou o título de cidade verde e a tentativa de garantir mais áreas verdes para a cidade.

“Hoje nós temos e convivemos com dificuldades, nenhum parque municipal está em condições de uso”, afirmou, indicando situações precárias do Sóter, Parque Jacques da Luz, entre outros.

Camila replicou questionando sobre o transporte público e os corredores de ônibus. Beto respondeu citando uma conectividade entre as ciclovias existentes. “Vamos garantir que o contrato com o Guaicurus seja cumprido”, falou sobre os coletivos.

Ubirajara pergunta sobre infraestrutura e habitação

Ubirajara foi sorteado para perguntar sobre infraestrutura e habitação. Ele havia escolhido Rose Modesto (União). Ele foi sucinto e questionou os planos de Rose sobre o tema para Campo Grande.

Rose falou sobre asfaltar bairros de Campo Grande, totalizando mil vias, num projeto de 370 quilômetros e custo de R$ 1 bilhão. A candidata disse que deve bater à porta do governador Eduardo Riedel (PSDB) para pedir apoio. “Não deve virar a cara para Campo Grande, não é o perfil dele”, afirmou.

A candidata também citou a construção de 4 mil novas casas para tirar os moradores das favelas na Capital. Ubirajara afirmou na réplica que não se pode mais aceitar as operações de ‘tapa buraco’.

Por fim Rose falou na tréplica que Campo Grande precisa de contenção de barragens e plantação de árvores, investido na infraestrutura e cuidando do meio ambiente.

Educação

Rose foi sorteada em seguida para perguntar e escolheu Beto Figueiró para responder. Rose citou o aumento de 500% de alunos com transtornos e deficiências na rede municipal. Assim, perguntou a política pública para inclusão dos alunos.

Figueiró disse que no plano de governo está a intenção de por Campo Grande como a capital brasileira da paralimpíada. “Através dos nossos estudos identificamos esse dinheiro parado que pode transformar vidas”, indicou sobre o projeto.

Afirmou que falta um olhar “verdadeiro amoroso” da classe política de Campo Grande com o setor e pretende mudar issso. “Através desse projeto de transformar Campo Grande em capital Paralímpica, queremos facilitar e impactar o futuro desses jovens e atletas olímpicos”.

Na réplica, Rose afirma que um dos maiores problemas é a falta de laudo e disse que vai criar equipes multidisciplinares para ‘laudar’ e aumentar número de profissinais da área.

Na tréplica, o candidato do NOVO disse que tem um “olhar amoroso” para as pessoas com deficiência, e se preocupa em dar uma educação de fato especializada para esse público. “A partir de 1° de janeiro estaremos investindo nisso”.

Pergunta sobre assistência social

Beto Pereira (PSDB) foi o sorteado para questionar sobre assistência social. A escolhida para a resposta foi Camila Jara (PT). “Como você pretende arrumar a assistência social em Campo Grande se a capital aparece como uma das piores gestões entre as capitais?”, questionou Beto.

“Para arrumar a bagunça, temos que acabar com a folha secreta e fazer com que todas as áreas tenham condições de crescer. Vamos garantir para a população de rua, internação. Precisamos tratar essas pessoas como invisíveis ao poder público”, disse.

Adriane pergunta sobre combate à corrupção

Adriane Lopes (PP) questionou o candidato Luso Queiroz (Psol) sobre o tema sorteado de combate à corrupção e transparência em Campo Grande.

A candidata do PP citou pesquisa que colocou a Capital em destaque de transparência. Assim, questionou Luso: “Na minha gestão trouxemos transparência para gestão pública. Se eleito prefeito de Campo Grande, o que fará para manter esse patamar, que Campo Grande seja a segunda cidade com mais transparência no país?”.

Na réplica da rodada, Adriane apontou que aumentou os índices do município em questão transparência e citou reconhecimento da União. “Nestes dois anos como prefeita da Capital, nós mudamos indicadores. A avaliação do Governo Federal de indicadores de prestadores de serviço eram de 37%, nós trouxemos para 85%, a nota máxima”, disse.

Confira o debate na íntegra:

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