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Fruto do conhecimento corporativo, Marcelo revolucionou AEACG e se tornou forte nome para o Crea-MS

Engenheiro usou networking para resolver graves problemas da Associação e agora está apto para gestão do Conselho
Da Redação -
Engenheiro eletricista Marcelo de Castro Abdalla. (Arquivo Pessoal)

A participação acadêmica, enquanto estudante de engenharia e campeão esportivo, sempre levou Marcelo de Castro Abdalla a frequentar a AEACG (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Grande). No entanto, anos depois, após um convite, usou todo o conhecimento no mundo corporativo para revolucionar o local, tornando um ambiente extremamente atrativo, organizado e com as “contas em dia”. Agora, se torna um forte nome para o pleito do Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul).

Assim como usou todo o networking de 35 anos de dedicação em grandes empresas e concessionárias, para se reinventar e erguer o próprio negócio, o engenheiro eletricista Marcelo Abdalla também foi cirúrgico ao atuar como presidente da AEACG. Reeleito para o segundo mandato – 2023/2024 – diz que herdou problemas tributários e trabalhistas, além de R$ 150 mil em dívidas, porém, implementou uma gestão de “mão pesada” e conseguiu quitar tudo e praticamente zerar a carga tributária.

No caso do Conselho, diz que a gestão precisa melhorar muito. “Faltam pessoas dispostas a fazer diferente e por isso me sinto apto para mais esta candidatura. Sou conhecedor das causas da categoria, já fui conselheiro titular e, desde os anos 2000, participo do sistema CONFEA/CREA”, explicou Abdalla.

Quais as minhas principais propostas para o Crea-MS?

Quem é Marcelo Abdalla?

Engenheiro eletricista formado pela primeira turma da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marcelo Abdalla tem 52 anos, é casado e possui quatro filhos. Natural de Corumbá e “aquariano”, como brinca, relembra que a paixão pela área teve a inspiração vinda dos pais e um tio, já que todos trabalhavam na concessionária de energia elétrica vigente e ele foi gostando e aprendendo desde cedo.

Conforme Marcelo, a família atuava com máquinas e geradores, fazendo a manutenção preventiva e corretiva no Estado. Na época, conta que muitos municípios ainda não tinham rede de energia disponível, então, havia um grupo gerador que tocava os municípios, como Porto Murtinho Corumbá e cidades mais afastadas. Ou seja, desde muito novo teve contato com o que seria a sua profissão e, posteriormente, decidiu seguir nesta área.

“Entrei dois anos adiantado na escola em Corumbá, depois me mudei para Campo Grande na década 80. Houve a divisão do estado e a concessionária passou a se chamar Enersul, então, viemos para cá e fiz o meu segundo grau na antiga escola Mace. Sempre pratiquei esportes e, aos 15 anos, já estava concluindo o terceiro científico, como falavam na época. No início não tinha o curso de engenharia na UFMS, mas, abriu em 1988 e eu fui aprovado”, relembrou.

Marcelo e a esposa, a administradora, perita, corretora de imóveis e bacharel em Direito, Albi de Urrutia Abdalla. (Arquivo Pessoal)
Marcelo e a esposa, a administradora, perita, corretora de imóveis e bacharel em Direito, Albi de Urrutia Abdalla. (Arquivo Pessoal)

Durante os cinco anos do curso, Marcelo ressalta que se dedicou muito aos estudos e ao esporte. “Falo com orgulho que o time da engenharia elétrica foi tricampeão universitário no futebol e eu estava lá, como capitão a frente do time. No total, somente 11 pessoas se formaram e inclusive este ano completa 35 anos da criação do curso, oportunidade em que seremos homenageados no fim deste ano”, disse.

Aos 22 anos, o engenheiro inicia a jornada no mercado de trabalho. “Já tinha feito estágio e aí uma empresa de fora, em que os donos hoje comandam a construtora BC, que é bem forte no mercado em Mato Grosso do Sul, me contrataram como engenheiro eletricista. Ou seja, logo cedo eu já tinha responsabilidade cível e criminal para tocar as obras do Estado e trabalhei em programas importantes, como o Luz Para Todos, por exemplo”, contou.

Após cerca de três anos, Marcelo diz que surgiu uma nova oportunidade. “Fui captado para trabalhar na Enertel e lá tocar a parte de operação elétrica junto à concessionária, bem na época do ‘boom’ das telecomunicações, então, surgiu a privatização da Telems e houve muita expansão. Foi quando tocamos projetos e obras, cumprindo os contratos vigentes e o bom resultado despertou o interesse da própria concessionária em me contratar”, disse.

Como “atendia ao perfil”, Marcelo passou a atuar no segmento corporativo. “Eu entrei neste plano de expansão para atender aos municípios e passei por diversas fusões na concessionária, cumprindo as metas junto a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] e tendo excelentes resultados, o que me fez ter um contrato de exclusividade com a empresa”, pontuou.

Nesta atividade, em que assinava contratos comerciais e institucionais, foram 16 anos de dedicação e vasta governança corporativa, o tornando especialista em processos licitatórios, gestão estratégica de negócios e de atendimento em serviços de telecomunicações. Mais uma vez, chamando a atenção da concorrência, principalmente após elaborar um plano de expansão tecnológica, o chamado Remav [Rede Municipal de Alta Velocidade], a Vivo o convocou para uma nova jornada, onde ele permaneceu por mais seis anos.

“Nós conseguimos triplicar a receita da Vivo na época e isso me trouxe também excelentes resultados e ganho financeiro, visibilidade e premiação nacional. No ano de 2013, decidi trilhar o caminho da minha própria empresa e aí usei muito do meu networking para começar a atender clientes em todo o Estado, o que continuo fazendo até o presente momento”, finalizou.

Votação em novembro

(Foto: Divulgação | Crea-MS)
(Foto: Divulgação | Crea-MS)

A eleição do Crea-MS ocorrerá no dia 17 de novembro de 2023, quando profissionais da engenharia, agronomia, geografia, geologia, meteorologia e tecnólogos de Mato Grosso do Sul terão a oportunidade de eleger os novos gestores, que também vão conduzir a Mútua (Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-MS) e o Sistema Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).

De acordo com o Conselho, o Estado conta com 9.515 profissionais aptos a votar.

A eleição será feita de modo virtual, das 8h às 19h, no horário de Brasília, por meio do site www.votaconfea.com.br. A autenticação será feita por meio de login digitando o CPF e senha enviada por email ou mensagem no celular.

Fique atento: o prazo para quitar débitos e atualizar dados cadastrais a fim de receber o acesso ao sistema de votação eletrônica termina no próximo dia 18 de outubro.

*Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa do candidato e não faz parte do conteúdo jornalístico do Midiamax.

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