Aglomerações no carnaval elevam risco de disseminação de sarampo, afirma infectologista
O carnaval pode agravar a disseminação do sarampo, especialmente nas cidades onde há maior concentração de turistas e grande número de blocos e desfiles de escola de samba. O deslocamento de pessoas pelo País e as aglomerações naturais da festa favorecem a transmissão da doença, que é altamente contagiosa. A vacinação dos foliões é a […]
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O carnaval pode agravar a disseminação do sarampo, especialmente nas cidades onde há maior concentração de turistas e grande número de blocos e desfiles de escola de samba.
O deslocamento de pessoas pelo País e as aglomerações naturais da festa favorecem a transmissão da doença, que é altamente contagiosa. A vacinação dos foliões é a melhor forma de evitar o problema.
No feriado prolongado, o Brasil costuma receber turistas que, eventualmente, podem estar vindo de locais com um grande número de casos. O turismo interno também pode levar o vírus de um local para o outro.
As aglomerações sempre favorecem o contágio, que se dá por gotículas lançadas pela fala, tosse ou espirro. O sarampo é considerado uma das doenças mais contagiosas: para cada doente, estima-se, em média, que outras treze pessoas serão contaminadas
“De todas as doenças infecciosas, o sarampo é a mais contagiosa; também é uma das que podem causar complicações mais sérias”, afirma o infectologista Edimilson Migowski, da Universidade Federal do Rio (UFRJ).
“Acho curioso que as pessoas se mostrem tão preocupadas com um vírus que sequer está circulando no Brasil (o novo coronavirus surgido na China) e negligenciem um vírus que é muito mais contagioso, pode causar complicações sérias e para o qual existe uma vacina segura e eficaz, disponível na rede pública.”
Grandes aglomerações como as que ocorrem no carnaval favorecem não apenas a transmissão do sarampo, mas também a de outras doenças infecciosas. Por isso, reitera o especialista, medidas básicas de higiene são sempre recomendáveis. “As pessoas devem dar especial atenção à higiene das mãos”, disse Migowski.
“E aquelas que apresentem qualquer quadro infeccioso devem evitar o contato com outras. Muitos acham que é frescura, mas não é. É um hábito a ser disseminado.”
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