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Saúde

Teste rápido pode detectar Aids em apenas 30 minutos

 Testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo
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 Testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo

Segundo o Departamento Nacional de DST/ e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, pesquisas realizadas indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV, o vírus da AIDS, e que, dentre estas, cerca de 255 mil nunca teriam feito um teste de diagnóstico e, por isso, não conhecem sua sorologia.

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais como o Elisa anti-HIV e os testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos.

Do ponto de vista epidemiológico, pode-se afirmar que o diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia.

 

– O que é o Teste Rápido de HIV e como fazê-lo?

Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em dois dispositivos de testagem e para chegar ao resultado, o profissional que realiza o teste segue um fluxo determinado cientificamente. Se os dois dispositivos tiverem os mesmos resultados, o diagnóstico já é fechado. Porém, se houver discordância entre os resultados, é feito outro teste com um terceiro para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório.

Esse método permite que, em apenas meia hora, o paciente faça o teste, conheça o resultado e receba o serviço de aconselhamento necessário. Distribuído gratuitamente para serviços de saúde da rede pública, este teste rápido é utilizado na maior parte das ações do Fique Sabendo do Departameno de DS, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, principalmente devido a sua agilidade e praticidade.

 

– Quem deve fazer o Teste Rápido de HIV e quando deve fazer?

O teste de AIDS não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame.

Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora cerca de um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. Por conta disso, o mais aconselhável é que se faça o exame após esse período.

O HIV pode ser transmitido:

• Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo), anais, vaginais e orais;

• Pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas;

• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação;

• Por transfusão de sangue

 

ATENÇÃO:

Lembramos que o HIV não é transmitido pelo beijo, toque, abraço, aperto de mão, compartilhamento de toalhas, talheres, pratos, suor ou lágrimas. Portanto, toda pessoa soropositiva pode e deve receber muito carinho e atenção!

 

– Por quê fazer o teste?

Ter um diagnóstico positivo do HIV precocemente permite que o paciente comece o seu tratamento no momento certo e tenha uma melhor qualidade de vida. Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

 

– Onde fazer o teste?

Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sigilosa e gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública. Laboratórios da rede particular também realizam estes testes.

Ao receberem o resultado, os pacientes passam por um processo de aconselhamento, feito de forma cuidadosa, com o objetivo de facilitar a interpretação do resultado pelo paciente.

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