Pular para o conteúdo
Publieditorial

Dakila desvenda o Caminho de Peabiru e assina convênios com Estados que vão gerar conhecimento, emprego e renda

Rogério Alexandre Zanetti - Jornalista
Eser -
Na região de Joinvile-SC, Dakila pesquisa investiga vestígios de antigas civilizações no Caminho de Peabiru

No dia 21 de junho passado, o Governo do Estado de – através da Secretaria de Turismo e Viagem -, assinou um Protocolo de intenções com a Associação Dakila Pesquisa para o desenvolvimento do conhecido Caminho de Peabiru pelo Estado. O evento aconteceu na cidade de Juquitiba, no Recanto Peabiru, com a presença de Roberto de Lucena – secretário estadual de Turismo e Viagens, e de Urandir Fernandes de Oliveira, CEO de Dakila. O Caminho de Peabiru é uma histórica rota com mais de 3 mil quilômetros, que liga o litoral brasileiro ao Oceano Pacífico, no Peru. A trilha foi usada por séculos por diversos povos indígenas como forma de integração e comércio.

Urandir Fernandes de Oliveira explica a importância dessa parceria, e quais os termos do referido convênio. “O interesse de Dakila é a expansão do trabalho de pesquisa, que realizamos há mais de duas décadas. Os governos estaduais – principalmente de São Paulo, Paraná e Santa Catarina -, acompanham e conhecem o nosso trabalho, e com essas parcerias vamos expandir o trabalho no sentido de reconstituição do mapa, bem como criar mecanismos de geração de emprego e renda para diversos profissionais ao longo do Caminho, que se transforma, a cada dia mais, num lugar de turismo histórico, científico, cultural e recreativo”, disse Urandir. Isso tudo vai resultar em milhares de oportunidades para turismologos, guias, seguranças, comerciantes dos mais variados setores; empresas de turismo, hotelaria e pousadas; entre tantos. 

O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é Foto-2-Urandir-Fernandes-de-Oliveira-e-o-drone-equipado-com-a-tecnologia-LIDAR-1024x683.jpg
Urandir Fernandes de Oliveira e o drone equipado com a tecnologia LIDAR

Claro que nada disso acontece da noite para o dia. O Ecossistema Dakila vem investigando o Caminho de Peabiru já há um longo tempo, em busca de vestígios como artefatos históricos e ruínas de localidades usadas como moradia ou mesmo entrepostos comerciais. E agora, a associação de pesquisa sul-mato-grossense também vem usando a tecnologia LIDAR para verificar o terreno, inclusive na parte subterrânea, o que tem possibilitado descobertas incríveis. “Estamos trabalhando fortemente em Santa Catarina e Paraná, e nesses Estados também vamos assinar documentos de parcerias semelhante ao de São Paulo”, completa Urandir. Ele afirma que o “o interesse de Dakila é absolutamente científico, porque estamos cumprindo nossa maior missão, que é oferecer para a humanidade novas ideias, projetos e conhecimento além da ciência formal . Por isso, toda nossa equipe de técnicos, pesquisadores, arqueólogos, geólogos, fotógrafos, entre tantos,  está de parabéns pela dedicação e trabalho”, completou o CEO de Dakila.

Para a sequência dos trabalhos, Dakila Pesquisa estuda a possibilidades da busca por convênio semelhante também com o governo de , considerando que o Caminho de Peabiru também tem nosso Estado como rota.

A ‘‘primeira Rota Bioceânica”

O Caminho do Peabiru saía de São Vicente, no litoral paulista, cruzava a cidade de São Paulo, inclusive o local onde hoje é o centro histórico da cidade, passava pelas regiões de Sorocaba, chegava na região da Costa de Botucatu pelo Rio Tietê, passando por belas florestas e riachos, até as místicas Três Pedras e o Gigante Adormecido, chegando ao Rio Paranapanema. A seguir, o Caminho se conectava com as regiões de Cananéia, em direção ao Paraná, e dali passava pelo litoral catarinense até o Rio Itapocu, em Barra Velha, subia por Jaraguá do Sul, Corupá, passando pelo interior paranaense, Foz do Iguaçu, até chegar às atuais áreas da Bolívia e Peru, passando pelo atual território de Mato Grosso do Sul. No antigo território do império Inca, chegava à costa do Pacífico. 

Historicamente, esta rota transcontinental também era utilizada de forma religiosa, com objetivo de seguir o trajeto do sol, sob a orientação da via láctea. Mais tarde, a trilha foi adotada pelos europeus em busca de ouro e prata, tendo uma grande importância para a colonização do sul do país, pois permitia o acesso a diversos lugares por terra já que, segundo pesquisas mais aprofundadas de Dakila, o caminho segue em território europeu e de lá para diversas localidades em todo o mundo.

Está matéria é de responsabilidade de seu autor e necessariamente não expressa a opinião deste Jornal.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
frio

Campo Grande registra inverno com frio abaixo da média

CPMI convida ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS

VÍDEO: Motorista é lançado para fora de carreta em acidente com duas mortes na BR-262

Cinco bairros de Sidrolândia receberão obras de asfalto, drenagem e sinalização viária. (PMS, Divulgação)

Sidrolândia licita obras de asfalto e drenagem em cinco bairros

Notícias mais lidas agora

Tromper: Juiz dá ‘ultimato’ para réus por corrupção no esquema de Claudinho Serra

VÍDEO: Motorista é lançado para fora de carreta em acidente com duas mortes na BR-262

VÍDEO: Após assediar estudante, homem continuou se tocando em público na UFMS

Jovem que morreu afogado no rio Verde era natural da Bahia e trabalhava em empresa florestal de MS

Últimas Notícias

Cotidiano

Família procura por jovem desaparecido no sábado em Campo Grande

Leonardo Henrique da Silva Torres foi visto pela última vez na madrugada de sexta-feira para sábado, em um bar na região central

Brasil

BNDES lança Floresta Viva 2, que prevê R$ 100 mi para restauração e preservação de biomas

O programa terá aporte inicial de R$ 100 milhões não reembolsáveis do Fundo Socioambiental do BNDES

Mundo

Vamos estabelecer em Washington DC pena de morte para assassinos, diz Trump

Trump afirmou que outras cidades poderão escolher entre adotar ou não a mesma medida

Brasil

Anvisa publica novas regras para manipulação de canetas emagrecedoras

Canetas contém medicamentos injetáveis à base de agonistas do GLP-1, como os que compõem o Ozempic, o Saxenda e o Mounjaro.