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Apaixonado por queijo desde criança, Alemão sonha em ver o produto com rótulo histórico em MS

Alemão tem mais de meio século trabalhando em Campo Grande
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Se perguntar quem é o contador e empresário Edson Barbosa, de 63 anos, em , é capaz que ninguém conhece, mas, se falar que esta mesma pessoa é o Alemão, dono de duas tradicionais conveniências, na região central da cidade e com décadas de tradição, aí o jogo inverte e a maioria vai saber quem é. Mas, como toda história de sucesso, esta é mais uma de muita luta, resiliência e o principal: um apaixonado pelo seu produto, no caso, o queijo e o leite.  

Alemão hoje emprega – diretamente – pouco mais de 200 funcionários, que atuam tanto nas lojas quanto em laticínios próprios. Segundo ele, a habilidade para lidar com alimentos começou desde muito pequeno, quando ajudava a família com as vendas e, inclusive, se destacava entre os irmãos, algo que a própria mãe dele percebeu e o incentivou sempre a seguir neste ramo.  

Assim, desde muito jovem, perambulava oferecendo os produtos e, na maioria dos dias, retornava de mãos vazias e com a missão cumprida. Foram anos e anos convivendo com colegas nos boxes do Mercadão Municipal de Campo Grande, até que a vontade de empreender começou a falar mais alto. No entanto, sem condições financeiras, chamou parceiros, um deles sócio até os dias atuais, dando início ao Alemão e depois Salvador Conveniência’s.

Alemão tem mais de meio século trabalhando em Campo Grande

Ao todo, Alemão contabiliza 51 anos de história, vendendo produtos oriundos do laticínio e que depois aumentaram exponencialmente. “Meu sonho maior é deixar um legado e ver o nosso queijo legalizado, dentro de uma cultura em que o produtor não precisa correr das autoridades, da vigilância, ao passar o produto da fazenda para a cidade por conta de identificação. Os produtos são tratados como clandestinos e queremos que sejam legalizados, com rótulos históricos, a exemplo do que eu já vi pessoalmente, por diversas vezes, em ”, afirmou o empresário.  

Na rotina de trabalho e até na vida pessoal, Alemão ressalta a importância do queijo caipira, já que implementou a venda em suas lojas e também brinca que jamais resistiu a um “queijinho”. “Eu, desde criança, sou apaixonado pelo leite, queijo, e vou ao médico e falo pra ele: ‘Dr. não me tira o leite e o queijo e o resto tá tudo certo, esses não, esta cruz eu quero carregar pra sempre. É sagrado pra mim. E assim eu continuo nessa briga jurídica, há muitos anos, para legalizar o queijo em ”, ressaltou.  

Para isto, Alemão ressalta que o queijo precisa ter um rótulo histórico e estar ainda mais inserido dentro da cultura sul-mato-grossense. “Minas Gerais conseguiu legalizar o queijo, criando um rótulo e colocando o produto como patrimônio histórico, envolvendo o presidente, governador, , deputado, vereador, vários políticos unidos, na época, fazendo o produto ser legalizado. E o que eu achei de mais é que é algo cultural, pai e filho trabalhando juntos, aprendendo sobre isso na escola, sobre higiene. Eu inclusive vi uma cena que não vou esquecer, de um guri de seis anos olhando o pai tirando o leite e falando como aprendeu na escola, a higiene correta. É uma cultura que vem de berço, algo que gostaria de ver aqui”, comentou.

Na Capital sul-mato-grossense, o empresário diz que sempre está envolvido em discussões sobre a questão, mas lamenta que, infelizmente, os produtores não são unidos. “Eu falo sempre de Minas porque já fui várias vezes e é o exemplo que eu tenho. Lá a turma se une pra comprar vacina, pra comprar ração, pra vender o leite, pra tudo. Se tem 20 produtores, cada um dá mil litros, são 20 mil litros pra vender, e aí a conseguem porque são unidos. É algo lindo de se ver e que sonho para nossa região também. Eu costumo dizer que, em minhas veias, não corre sangue, corre leite”, finalizou.

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