A maioria das crianças já foi fã de algum jogo de videogame e já se imaginou vivendo naquele mundo virtual. E se você pudesse realizar uma parte desse sonho de infância e criar o seu próprio mundo? É dessa mágica que vivem os designers de games. Eles conseguem aliar diversão com trabalho e, boa dose de estudo, foco e responsabilidade, criar produtos que movimentam uma legião de fãs.

É necessário também autonomia de aprendizagem e muita persistência para se manter atualizado constantemente. Quem escolher essa área e apresentar todas essas características terá sorte. Esse é um nicho que prospera em tendência oposta à crise. Em oito anos, o número de empresas desenvolvedoras de games aumentou quase 600%.

Dados da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames), mostram que hoje, existem, aproximadamente, 300 empresas de games no Brasil. E esse número confirma a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta o crescimento real dos serviços de informática. Segundo o instituto, o volume dos serviços de tecnologia da informação cresceu 4,2%.

Por esse ser um universo totalmente voltado para o digital, muitos acreditam que para embarcar nele, é necessário ter um conhecimento prévio em programação, desenho ou ser um geek – pessoas que têm grande afinidade com tecnologia, eletrônica e jogos no geral. Mas, na verdade, esse é um pensamento equivocado. Exemplo disso é a trajetória de Filipe Pereira.

Formado em História, Filipe tinha mesmo era aptidão para pesquisa e foi isso que contribuiu para que o mesmo ingressasse na carreira. “Foi a partir da minha expertise com pesquisa que me convidaram para ser pesquisador em um projeto que estava sendo desenvolvido pela UNEB. Era um jogo com temática histórica, então me convidaram para testar e fazer pesquisas.”, conta.

Hoje, o desenvolvedor já tem dez anos trabalhando na área. Pensando no cenário atual para a carreira de desenvolvedores de Filipe é bem otimista. “Se formos olhar o panorama atual para 2008, que foi quando eu comecei, com certeza temos bem mais oportunidades. Claro que o cenário ainda é tímido se comparado com outras áreas e países que já tem o mercado de game há 20 e 30 anos, mas estamos trilhando um percurso bom. Só é importante lembrar que todo processo é feito de altos e baixos”, conclui o desenvolvedor de game.

Para atuar na área, é preciso fazer o curso de Design de Games em duas modalidades. Na graduação – com bacharelado de duração em média de quatro anos –  e o tecnológico, mais curto, com duração de dois anos apenas. Ambas com o objetivo de formar um profissional que saiba criar, planejar e desenvolver um jogo em diferentes plataformas.

Quem quer entrar nesta profissão que mais parece brincadeira pode contar com apoio do Educa Mais Brasil. O programa oferece descontos de até 70% para cursos de graduação de Desenvolvimento de Jogos Digitais e até mesmo para pós-graduação. Se interessou? É muito simples! Acesse o site do programa e faça sua inscrição. É gratuita.

 

Ascom Educa Mais Brasil