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Transparência

Sindicato das funerárias de MS alega que atrasos em pagamentos são ‘exceções’

Empresários anunciaram que podem paralisar os serviços, pois funerárias estariam há sete meses sem receber
Fábio Oruê -
Funerárias
Funerárias ameaçaram paralisar os serviços (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

O Sindef-MS (Sindicato das Funerárias de ) admitiu os atrasos nos pagamentos de funerárias que prestam serviço de recolhimento de corpos para a polícia no Estado, mas alegou que são ‘casos pontuais’ e ‘exceções’.

Em nota encaminhada ao Jornal Midiamax, após a publicação da matéria onde as funerárias ameaçam suspender os serviços prestado ao Governo de MS, o Sindef afirma que “os serviços estão sujeitos a requisitos burocráticos podem, em casos pontuais, ocasionar atrasos”.

O texto assinado pelo presidente do sindicato, Gilvan Paes, também ressalta que esses atrasos “não são a norma, mas sim exceções que devem ser tratadas pela via administrativa apropriada”. O serviço de recolhimento de corpos prestados tem caráter facultativo.

“Ademais, após contato com diversas funerárias associadas, nenhuma delas relatou experiências de atrasos excessivos nos pagamentos recebidos, o que desqualifica a narrativa de crise apresentada”, diz a nota.

Paralisação dos serviços

A paralisação da atividade foi anunciada por empresários do setor, mas de modo anônimo, segundo eles, por temer represálias como ficar fora da lista dos prestadores do serviço. Isso porque alegam que estão há sete meses sem receber do governo estadual.

Assim, relataram que o trabalho – o de conduzir um corpo até o IML – “normalmente” é pago pelo Estado em 30 dias. Contudo, há históricos de funerárias que não veem o dinheiro desde agosto do ano passado.

funerária
Carro da funerária em local de crime (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Interior do Estado

Carla Ferreira, a presidente da Afims (Associação das Funerárias do Interior de MS), no entanto, não bateu o martelo sobre a intenção de suspender os serviços pelo atraso no pagamento.

“A Afims está aguardando relatório atualizado de todas as notas empenhadas junto aos empresários associados, para iniciar tratativas com a , a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, acerca do possível atraso nos pagamentos”, afirmou a chefe da entidade.

“Eu ainda não posso afirmar sem os relatórios dos associados [valor total dos atrasos]. O que alguns empresários que não são associados têm que cuidar é da entrega das notas para empenho, se não empenhar no tempo certo demora a receber. A Associação tem se esforçado bastante na orientação dos empenhos de notas em tempo hábil. Tem que se atentar que os 30 dias [para o pagamento] é a partir do empenho. E todas as certidões têm que estar em dia para receberem”, afirmou Carla.

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