Vistoria da Polícia Militar Ambiental realizada em maio, na Estação de Tratamento de Esgoto de Paranaíba, confirmou a realidade enfrentada por moradores da região. Conforme diagnóstico encaminhado ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul, o local apresenta ‘odor muito desagradável, quase insuportável’. O resultado pressionou o avanço de investigação contra a Sanesul.
Conforme documentos analisados, o procedimento n° 06.2025.00000112-7 foi instaurado a partir de comunicação do Poder Judiciário sobre ação civil que obrigou a Sanesul a indenizar vítimas do mal funcionamento da estação de tratamento de esgoto da empresa.
De acordo com o MP, a unidade não é mantida adequadamente e emite fumaças e gases poluentes que prejudicam a saúde e o bem-estar dos moradores da região, que sofrem com mal cheiro e toxicidade extrema.
O procedimento ainda menciona o atendimento prestado à popular que relatou situação problemática envolvendo o vazamento de esgoto na Rua Laurentino Francisco Amaral, Vila Salomé.
No decorrer das investigações a Sanesul chegou a se posicionar informando que teria iniciado um processo de melhoria na cortina arbórea da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), além de manutenções preventivas no empreendimento. A partir de contradições, o MPMS solicitou a vistoria da PMA que confirmou a precariedade do local.
Após a visita dos agentes, a 1ª Promotoria de Paranaíba voltou a questionar a Sanesul, oferecendo prazo de 10 dias para manifestação, mas não obteve retorno, o que fez com que o procedimento preparatório fosse convertido em inquérito civil.
Outro lado
A reportagem acionou a Sanesul para posicionamento. “A Sanesul informa que está ciente sobre resultados do inquérito em trâmite no Ministério Público de Mato Grosso do Sul, relacionado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Paranaíba”.
Assim, disse que “mantém diálogo constante com os órgãos de fiscalização e controle, e que vem adotando ações corretivas e preventivas para aprimorar o funcionamento da ETE”.
Ademais, a “empresa já adota ações para corrigir os pontos apontados e reforçar as melhorias obtidas, reafirmando seu compromisso com a qualidade dos serviços e o respeito ao meio ambiente, com responsabilidade socioambiental e total respeito à legislação vigente”.
Sabe de algo que o público precisa saber? Fala pro Midiamax!
Se você está por dentro de alguma informação que acha importante o público saber, fale com jornalistas do Jornal Midiamax!
E você pode ficar tranquilo, porque nós garantimos total sigilo da fonte, conforme a Constituição Brasileira.
Fala Povo: O leitor pode falar direto no WhatsApp do Jornal Midiamax pelo número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Se preferir, você também pode falar com o Jornal direto no Messenger do Facebook.