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Transparência

Miranda nomeia Secretário de Administração condenado por violência doméstica

Secretário teve sentença proferida em 2016 sobre agressões de 2015
Dândara Genelhú -
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luiz secretario
Secretário durante anúncio do cargo. (Reprodução, Redes Sociais)

O secretário de Administração e Finanças da Prefeitura de Miranda, Luiz Carlos Leite Cleto, já foi condenado por violência doméstica. O prefeito do município a 212 quilômetros de Campo Grande, Fábio Florença (PSDB), anunciou a nomeação do secretariado em 3 de janeiro.

Na publicação, Luiz consta como chefe de gabinete. Contudo, exerce função de secretário municipal. A informação foi confirmada pelo próprio prefeito ao Jornal Midiamax.

O primeiro escalão ainda não possui página de perfil no site oficial da prefeitura, bem como não estão cadastrados como servidores do Portal da Transparência. O prefeito de Miranda informou que irá checar o site.

Casos de violência contra mulher em Mato Grosso do Sul levantaram debate sobre medidas de combate aos crimes. Entre elas, formas de evitar que agressores façam novas vítimas. Entre as medidas propostas na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), um cadastro de condenados por violência doméstica e aplicativo para consulta de antecedentes.

Trânsito em julgado

O salário de secretário em Miranda é de R$ 9.112,46. Luiz foi condenado por violência doméstica em 2016. Tentou recorrer da decisão que determinou a detenção de três meses.

Contudo, teve o recurso negado no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O crime aconteceu em 2015, quando ele agrediu uma mulher com tapas no rosto.

A decisão teve trânsito em julgado em abril de 2017. Questionado sobre a condenação do secretário, o prefeito disse que não estava ciente. “Vou ver com ele, não sabendo dessa condenação”, afirmou.

O Midiamax também questionou o gestor municipal sobre os parâmetros adotados pelo Executivo para nomeação em cargo público. Inclusive se solicitaram apresentação de certidão judicial para o secretário antes da nomeação.

Até a publicação desta matéria, as questões acima não haviam sido respondidas. A reportagem também acionou o secretário por meio de advogados de defesa do caso de 2016. Não houve posicionamento até a publicação desta matéria. No entanto, o espaço segue aberto para manifestação das partes.

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