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Transparência

‘Malebolge’: Empresários, secretária e filho de prefeito ganham liberdade e vão usar tornozeleira

Operação desmantelou desvios de R$ 10 milhões na educação em Água Clara e Rochedo
Gabriel Maymone -
gaeco operação psdb
Operação do Gaeco prendeu 11 pessoas em 18 de fevereiro. (Fala Povo, Jornal Midiamax e Divulgação, Gaeco)

A Justiça colocou em liberdade oito dos 11 presos na Operação Malebolge, que revelou esquema de corrupção que desviou R$ 10 milhões em contratos na educação nos municípios de Água Clara e , ambos administrados pelo .

Conforme publicado no diário da Justiça desta segunda-feira (24), serão colocados em liberdade com medidas cautelares e uso de tornozeleira os seguintes acusados:

Fernando Passos Fernandes – filho do prefeito de Rochedo, Arino Jorge (PSDB), e servidor municipal da Diretoria de Licitações.
Denise Rodrigues Medis – secretária de finanças de Água Clara – exonerada do cargo no dia 19 de fevereiro.
Douglas Geleilaite Breschigliari – empresário, dono da D&B Comércio Atacadista de Confecções.
Mauro Mayer da Silva – empresário, dono da Zellitec Comércio e Serviços.
Izolito Amador Campagna Júnior – empresário, dono da I.a. Campagna Junior & Cia LTDA.
Luciana Mendes Carneiro – empresária.
Fabrício da Silva – empresário, dono de um Cyber Café que prestaria serviços para a prefeitura de Rochedo.
Renato Franco do Nascimento – servidor municipal, atua na Diretoria de Licitações.

Também foram presos – e ainda não há informações sobre liberdade – o servidor de Rochedo Celso Souza Marques e outros dois servidores do município de Água Clara.

Operação ‘Malebolge’

gaeco
Gaeco cumpriu mandados em prefeituras com apoio do Choque (Fala Povo, Jornal Midiamax)

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Operação deflagrada pelo Gaeco e Gecoc (Grupo Especial de Combate à ) teve como objetivo cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 39 de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos em Campo Grande, Água Clara, Rochedo e .

Segundo nota oficial, o grupo especial do MPMS (Ministério Público de ) apontou que empresário comandava esquema que fraudou contratos que ultrapassam os R$ 10 milhões nos municípios de Água Clara, administrado por Gerolina Alves (PSDB) e Rochedo, cujo prefeito é Arino Jorge (PSDB).

Assim, as investigações apontaram que o esquema contava com pagamento de propinas a servidores para fraudar licitações, principalmente na área da educação.

“Malebolge”, termo que dá nome à operação, é uma referência à Divina Comédia, obra clássica de Dante Alighieri, que descreve a jornada de um homem pelos reinos do inferno, purgatório e paraíso. Dentro do inferno, o “Malebolge” é a região onde os fraudadores e corruptos são punidos conforme a gravidade de seus pecados. 

Como o esquema funcionava?

Mediante recebimento de propina, servidores atestavam ter recebido produtos e serviços que nunca foram realizados, além de acelerar trâmites para emissão de notas frias para acelerar pagamentos a empresários.

O esquema foi revelado a partir da apreensão de celulares na Operação Turn Off, que revelou fraudes na saúde e educação, no montante de R$ 68 milhões, que implicou empresários, secretário e servidores.

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