Implicado em fraudes de R$ 10 milhões em licitações, o empresário Douglas Geleilaite Breschigliari foi preso novamente, na manhã desta quinta-feira (27), em Campo Grande. A prisão ocorre após desembargadores da 3ª Câmara Criminal atenderem recurso do MPMS (Ministério Público de MS) e manterem a prisão dos 11 alvos da Operação Malebolge.
Investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) apontou que empresário comandava esquema que fraudou contratos que ultrapassam os R$ 10 milhões nos municípios de Água Clara, administrado por Gerolina Alves (PSDB) e Rochedo, cujo prefeito é Arino Jorge (PSDB).
Conforme boletim de ocorrência, o acusado foi localizado em um endereço no bairro Santa Fé, onde foi cumprido o mandado de prisão. Ele estava usando tornozeleira desde que o relator do HC (Habeas Corpus), desembargador Fernando Paes de Campos, havia atendido pedido da defesa.
No entanto, ao apreciar o HC, o colegiado divergiu do relator e votou, por maioria, em restabelecer a prisão preventiva dos acusados.
No último sábado, os empresários Mauro Mayer da Silva e Izolito Amador Campgna Júnior também haviam sido presos novamente.
Investigados
Entre os investigados estão o filho do prefeito de Rochedo, Fernando Passos Fernandes, que ocupava cargo na diretoria de licitações do município. Além da ex-secretária de finanças de Água Clara, Denise Rodrigues Medis.

Ademais, confira outros nomes apontados no esquema de corrupção:
- Douglas Geleilaite Breschigliari – empresário, dono da D&B Comércio Atacadista de Confecções;
- Mauro Mayer da Silva – empresário, dono da Zellitec Comércio e Serviços;
- Izolito Amador Campagna Júnior – empresário, dono da I.a. Campagna Junior & Cia LTDA;
- Luciana Mendes Carneiro – empresária;
- Fabrício da Silva – empresário, dono de um Cyber Café que prestaria serviços para a prefeitura de Rochedo;
- Renato Franco do Nascimento – servidor municipal, atua na Diretoria de Licitações;
- Celso Souza Marques – servidor de Rochedo e
- Outros dois servidores municipais de Água Clara.
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Operação ‘Malebolge’
Operação deflagrada pelo Gaeco e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) teve como objetivo cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 39 de busca e apreensão. Então, os mandados foram cumpridos em Campo Grande, Água Clara, Rochedo e Terenos.
Segundo nota oficial, o grupo especial do MPMS apontou que empresário comandava esquema que fraudou contratos que ultrapassam os R$ 10 milhões nos municípios de Água Clara, administrado por Gerolina Alves (PSDB) e Rochedo, cujo prefeito é Arino Jorge (PSDB).
Assim, as investigações apontaram que o esquema contava com pagamento de propinas a servidores para fraudar licitações, principalmente na área da educação.
Por fim, “Malebolge”, termo que dá nome à operação, é uma referência à Divina Comédia, obra clássica de Dante Alighieri, que descreve a jornada de um homem pelos reinos do inferno, purgatório e paraíso. Dentro do inferno, o “Malebolge” é a região onde punem os fraudadores e corruptos conforme a gravidade de seus pecados.
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