O resultado da licitação que deve definir a empresa que vai construir o Hospital Municipal deve sair ainda este mês, conforme adiantou a secretária de saúde, Rosana Leite, nesta segunda-feira (17).
Segunda a titular da pasta, a licitação está em fase de resposta aos questionamentos da empresa que deve assumir a obra. Duas empresas interessadas enviaram questionamentos: a Endeal e a Odila Construtora. Entretanto, sem citar o nome, a secretária afirmou que apenas uma restou no certame.
“A gente teve alguns problemas nas partes licitatórias, não só do hospital […] há 15 dias aproximadamente que foi feito e liberado e nós estamos na fase de responder os questionamentos da fonte de uma empresa; ela faz os questionamentos, a gente responde para ver se ela vai continuar”, diz ao Jornal Midiamax.
A previsão é de que a obra seja entregue em 24 meses após a assinatura da ordem de serviço. A contratação será feita na modelagem Built To Suit (locação sob demanda), ou seja, o executivo só começará a pagar após a entrega do local, como se fosse um “aluguel” pelo prazo de 20 anos.
Hospital Municipal
O hospital contará com 259 leitos, sendo 49 de pronto atendimento, 20 leitos CTI (10 pediátricos e 10 adultos) e 190 leitos de enfermaria (60 pediátricos, 60 adultos para homens e 70 adultos para mulheres).
Terá UTI para adultos e pediátrica, 10 salas de cirurgia, 53 consultórios e 19 salas de exame, incluindo audiometria, eletrocardiograma, eletroencefalograma, eletroneuromiografia, ecocardiograma, ergometria, hemodinâmica, mamografia, radiografia, ressonância magnética, tomografia, ultrassonografia, endoscopia e colonoscopia.
Segundo estimativa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), serão realizadas mensalmente R$ 1,5 mil internações por mês, 1 mil cirurgias por mês, 2,5 mil atendimentos de pronto atendimento por mês, 13,5 mil consultas médicas por mês e 13,5 mil exames de imagem por mês.
Enquanto o projeto do hospital não sai, diariamente de 100 a 120 pacientes aguardam nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) a liberação de um leito hospitalar em Campo Grande, incluindo aqueles da Santa Casa.
Audiência Pública debate crise na Santa Casa
Nesta segunda-feira (17), uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul discutiu a crise dos Hospitais Filantrópicos, com foco nas dificuldades enfrentadas pela Santa Casa da Capital.
A audiência tinha como objetivo reunir autoridades, especialistas e representantes de entidades do setor para debater o panorama financeiro dos hospitais filantrópicos do estado e propor soluções.
A iniciativa foi do deputado Pedro Pedrossian Neto (PSD), coordenador da Frente Parlamentar de Defesa das Santas Casas e Filantrópicos, que busca, por meio desse debate, melhorar a gestão e o atendimento nas unidades de saúde.
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