Três empreiteiros presos por participarem do escândalo de corrupção na prefeitura de Terenos chamado de ‘farra das empresas convidadas’ continuará atrás das grades. A decisão é do desembargador Jairo Roberto de Quadros e foi publicada nesta segunda-feira (22).
As decisões são referentes aos seguintes empreiteiros: Sansão Inácio Rezende, Seijo Alves Kurose e Eduardo Schoier. Os três combinavam propostas para fraudar licitações e ganhavam contratos mediante pagamentos de propinas.
No total, 16 pessoas foram presas, incluindo o prefeito, Henrique Budke (PSDB), que pediu afastamento. Do grupo, apenas a empreiteira Nádia Mendonça Lopes, da Lopes Construtora e Empreiteira Ltda, conseguiu prisão domiciliar, com justificativa de cuidar dos filhos pequenos.
Na semana passada, o magistrado havia negado pedido de liberdade ao prefeito Henrique.
Todos os pedidos foram negados de forma liminar (provisória), ou seja, ainda serão apreciados novamente.
Prefeito de Terenos chefiava esquema de fraude em licitação

Henrique Budke é apontado como líder da organização criminosa alvo da Operação Spotless, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), nesta terça-feira, 9 de setembro.
A investigação apontou que o grupo liderado por Budke tinha núcleos com atuação bem definida. Servidores públicos fraudaram disputa em licitações, a fim de direcionar o resultado para favorecer empresas.
Os editais foram elaborados sob medida e simulavam competição legítima. Somente no último ano, as fraudes ultrapassaram os R$ 15 milhões.
O esquema ainda pagava propina para agentes públicos que atestavam falsamente o recebimento de produtos e de serviços, bem como aceleravam os processos internos para pagamentos de contratos.
A Operação Spotless foi deflagrada a partir das provas da Operação Velatus, que foi realizada em agosto de 2024. O Gaeco e Gecoc obtiveram autorização da Justiça e confirmaram que Henrique Budke chefiava o esquema de corrupção.
Spotless é uma referência à necessidade de os processos de contratação da administração pública serem realizados sem manchas ou máculas. A operação contou com apoio operacional da PMMS (Polícia Militar de MS), por meio do BPCHq (Batalhão de Choque) e do Bope (Batalhão de Operações Especiais).
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