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Transparência

Ex-diretora de Licitações de Bonito segue presa e Defensoria assume defesa

Quatro foram presos em operação contra fraude a licitações da prefeitura nesta semana
Adriel Mattos -
Prefeitura de Bonito foi um dos endereços alvos da ação. (Foto: Divulgação, PMB)

A ex-diretora do setor de Licitações da prefeitura de Bonito, Luciane Cinthia Pazette, continua presa e ainda não constituiu defesa. A DPE-MS (Defensoria Pública do Estado de ) está assistindo a ex-servidora.

Na quarta-feira (8), ela passou por audiência de custódia na Vara de Garantias de . Como está com prisão preventiva decretada, o ato foi apenas para avaliar as condições e a legalidade da prisão.

O juiz de garantias Idail De Toni Filho determinou a transferência de Luciane para uma unidade prisional. Além dela, três pessoas foram presas durante operação na terça-feira (7).

Operação Águas Turvas mira organização criminosa que fraudava licitações em Bonito

Em 7 de outubro de 2025, o Gecoc (Grupo Especial de Combate à ), do MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), deflagrou a Operação Águas Turvas, contra uma organização criminosa que teria fraudado licitações que somam R$ 4.397.966,86. 

Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão em Bonito, Campo Grande, e Curitiba (PR). Agentes estiveram na Prefeitura Municipal de Bonito.

O secretário de Administração e Finanças de Bonito, Edilberto Cruz Gonçalves; a diretora do setor de Licitações, Luciane Cinthia Pazette; o empreiteiro Genilton da Silva Moreira; o empresário Carlos Henrique Sanches Corrêa; e o corretor de imóveis Luis Fernando Xavier Duarte — que foi solto após pagar fiança por porte de arma —, foram presos.

A investigação do Gecoc identificou um grupo que atuava fraudando constantemente licitações de obras e serviços de engenharia em Bonito desde 2021. São vários certames fraudados simulando concorrência e prevendo exigências para favorecer as empresas investigadas.

Servidores públicos integram o esquema, e repassavam informações privilegiadas a empresários e organizavam a fraude licitatória para ajudar as empreiteiras a vencerem. Em troca recebiam vantagens indevidas.

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