Pular para o conteúdo
Transparência

Demolição de imóveis históricos no centro de Campo Grande vira alvo de investigação

Efeito da modernização das construções entra na mira do Ministério Público
Gabriel Maymone -
Prédios considerados bens históricos estariam sendo substituídos por construções modernas sem autorização (Reprodução)

possui uma zona para proteger imóveis considerados essenciais para a história da cidade e a demolição de seis deles virou alvo de inquérito no MPMS (Ministério Público de ).

As edificações fazem parte do projeto ‘Redescobrindo a Paisagem Cultural de Campo Grande’, que identificou seis imóveis que não existem mais ou foram substituídos por construções modernas.

Assim, o objetivo da apuração é identificar se as demolições obtiveram autorização para serem realizadas.

Isso porque esses imóveis encontram-se na Zeic (Zonas Especiais de Interesse Cultural), que contempla mais de 300 imóveis na lista de edificações que fazem parte do histórico do município.

Dessa forma, determinados espaços de Campo Grande são preservados para evitar a perda ou das suas características.

Os imóveis listados pelo MP fazem parte do Zeic 2, ou seja, possuem valor histórico e ou arquitetônico relevante como estilos art déco, neocolonial e colonial. São considerados relevantes para a memória e identidade local. Um exemplo de imóvel nessa condição é o Gaspar, na esquina da avenida Mato Grosso com a Calógeras. Vale ressaltar que o hotel não está na lista de imóveis demolidos.

Conforme o inquérito, são alvos de investigação os seguintes imóveis demolidos:

Rua 14 de Julho, 3820 – Imóvel no estilo neocolonial foi demolido e deu lugar a um estacionamento

Rua da Imprensa, 191 – Imóvel no estilo art déco demolido e virou construção moderna

Rua 13 de Junho, 1508 – Edifício no estilo eclético foi substituído por construção moderna

Rua , 683 e 693 – Edifício no estilo colonial foi substituído por construção moderna

Rua Vasconcelos Fernandes, 683 – Construção no estilo colonial foi demolida e o terreno está vazio

Rua Padre João Crippa, 1739 – Imóvel com sinais de deterioração e tapumes indicam obras

A reportagem acionou a prefeitura de Campo Grande para prestar esclarecimento sobre autorizações para as demolições ou providências administrativas adotadas nos casos citados. Porém, não houve retorno até esta publicação. O espaço segue aberto para posicionamento.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Como usar o ChatGPT e a inteligência artificial para analisar dados e apostar com mais estratégia

Direita realiza adesivaço pró-Bolsonaro na Afonso Pena com pedidos de Fora Lula e Moraes

Novo Pac destinará R$ 87 milhões para a saúde em Mato Grosso do Sul

Fã de Ozzy Osbourne deu nome do cantor a filho nascido em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

MS alega na Justiça que chineses receberam incentivos para megaindústria, mas abandonaram área

Tarifaço dos EUA: Nelsinho Trad diz que comitiva não tem prerrogativa para negociar

TAMANDUA ENFRENTA ONÇAS NO PANTANAL

Desfecho impensável: tamanduá se recusa a virar comida e enfrenta 3 onças no Pantanal

Um guia para iniciantes sobre RTP em cassinos online

Últimas Notícias

Esportes

Palmeiras vence Fluminense de virada no Maracanã

O confronto foi marcado por falhas defensivas do time carioca e pelo fim do jejum de gols do atacante Vitor Roque

Polícia

‘Precisamos respirar’: Padaria interditada anuncia férias coletiva após ação policial no Taveirópolis

A nota publicada pela empresa ainda reclama da abordagem policial

Polícia

Idoso morre após cair da cama e passar por cirurgia em Campo Grande

O filho relatou que o pai teria batido a cabeça no chão com a queda

Cotidiano

Ministério anuncia R$ 2 milhões para levar água à indígenas em Dourados

Assinatura do Termo de Execução com a UFGD aconteceu durante o Seminário Nacional nesta quarta