Os candidatos ao cargo de promotor substituto do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) foram submetidos às etapas finais do concurso, que em junho teve 100% dos inscritos na fase escrita reprovados. Após mais de 2 mil contestações à banca, 11 dos 180 concorrentes reprovados conseguiram avançar e, nesta segunda-feira (8), completam a etapa de provas orais.
No domingo (7), nove candidatos que venceram os critérios da avaliação psicotécnica estiveram diante de um júri simulado. Na tribuna, membros do alto escalão do MPMS avaliaram o desempenho dos potenciais futuros promotores de MS, considerando os critérios de abordagem técnica, oralidade jurídica e desempenho para atuação nas rotinas do órgão.
Vale lembrar que o certame ofereceu aos candidatos menos de 48h para estudo do caso de competência do Tribunal do Júri utilizado na Prova de Tribuna. A cópia dos autos do processo-crime foi entregue a partir das 16h de sexta-feira, 5/9, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado.
Nesta segunda-feira, 8, acontece no campus Centro da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) a execução da fase final com as provas orais. Ali os membros da banca avaliadora farão questionamentos que deverão ser respondidos pelos candidatos verbalmente.
Relembre
No início de agosto, o órgão divulgou o resultado da etapa psicotécnica dispensou 3 candidatos por incapacidade de atuação no órgão a partir de condições emocionais e cognitivas incompatíveis com a função.
O 30° Concurso para Promotor Substituto do MPMS é mais um certame polêmico do órgão.
Ao custo de quase meio milhão de reais, o Procurador-Geral de Justiça Romão Avila Milhan Junior, optou por silenciar nos momentos de maior repercussão em que o certame foi alvo de duras críticas pela falta de transparência e suspeição, enquanto candidatos eram reprovados sob argumentos subjetivos.
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Quando lançou o resultado que descartou 100% dos 180 candidatos inscritos na prova escrita, Romão enalteceu a banca da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), alegando que “análise minuciosa e criteriosa”.
Após a repercussão massiva contra o órgão, mais de 1.200 recursos foram apresentados contra a revisão, dos quais 11 candidatos obtiveram êxito, conseguindo recuperar posição no certame e continuar na disputa pelos 10 cargos com salários de R$ 32,2 mil.
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(Revisão: Bianca Iglesias)