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Transparência

MPMS dá ‘ultimato’ em prefeitura de MS após ser ignorado em caso de gestão do lixo

Problemas vão desde falta de coleta seletiva do lixo até áreas degradadas por lixões em Paranhos
Fábio Oruê -
lixo
Lixão em Paranhos (Reprodução, MPMS)

O MPMS (Ministério Público de ), por meio da Promotoria de Justiça da comarca de , instaurou o inquérito civil para acompanhar a gestão de resíduos sólidos realizada pela Prefeitura de , que ignora os pedidos do órgão há três anos.

A investigação começou por conta de informações contidas no relatório técnico “Panorama da Gestão dos Resíduos Sólidos”, elaborado pela UEMS ( Estadual de Mato Grosso do Sul), em 2022.

O documento apontou uma série de falhas na gestão do lixo em Paranhos, como ausência de coleta seletiva, falta de destinação adequada para galhadas e entulhos, operação irregular do ponto de transbordo de lixo doméstico e omissões na recuperação de áreas degradadas por lixões antigos.

O relatório acabou nas mãos do Caoma (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, da Habitação e Urbanismo e do Patrimônio Histórico e Cultural), do Ministério Público.

Agora, após ser ignorado pela gestão de Paranhos – cobrada para corrigir irregularidades ambientais identificadas – o MPMS procedeu com o inquérito.

Pedidos ignorados

Apesar do Município ter sido cientificado do conteúdo do relatório ainda em 2022, segundo o MPMS, “nenhuma medida efetiva foi adotada para sanar os problemas”. A prefeitura não teria respondido às comunicações, o que levou ao órgão a formalizar o inquérito civil em maio de 2024.

À época, o MP, requisitou, por meio de ofício, ao e ao secretário municipal de Meio Ambiente, informações detalhadas sobre as ações adotadas para atender às recomendações do relatório.

O ofício trazia advertência de possível configuração de crime de desobediência, previsto no artigo 10 da Lei nº 7.347/85, caso as informações não fossem prestadas. Ainda assim, o Município permaneceu inerte.

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Promotor de Justiça Felipe Rocha (Assecom, MPMS)

Em fevereiro de 2025, o Promotor de Justiça Substituto Felipe Rocha Vasconcelos de Freitas Pinheiro, recebeu uma resposta parcial da Prefeitura, considerada insuficiente por não detalhar providências tomadas e reconhecer, inclusive, a inexistência de um Prad (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas) para o local de descarte de galhadas.

Por conta disso, um novo ofício foi expedido em 27 de fevereiro, dando o prazo de 15 dias para a apresentação de documentos comprobatórios das medidas já realizadas e cronograma das que continuam pendentes.

Sem resposta

O Ministério Público segue aguardando as informações solicitadas para avaliar a extensão dos danos ambientais e os impactos aos trabalhadores da área de resíduos.

Caso o Município continue omisso ou não apresente soluções concretas e documentadas, o MP poderá adotar medidas legais mais severas, como a celebração de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) ou o ajuizamento de Ação Civil Pública.

A situação evidencia a urgência de um compromisso efetivo por parte da administração municipal com a legislação ambiental, a saúde pública e o bem-estar da população de Paranhos.

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