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Transparência

Preso por suspeita de corrupção, vereador Claudinho Serra chega a presídio de Campo Grande

Vereador é alvo da Operação Tromper, que investiga suspeitas de esquema de corrupção em Sidrolândia; parlamentar é genro da prefeita Vanda Camilo
Thalya Godoy, Ana Laura Menegat -
Parlamentar chegou ao Centro de Triagem. (Ana Laura Menegat, Jornal Midiamax)

O vereador Claudinho Serra (PSDB) deu entrada no Centro de Triagem “Anísio Lima”, no início da tarde desta quarta-feira (3), em Campo Grande. Conforme apurado pelo Midiamax, o político chegou ao local próximo de 12h30, em uma viatura da Polícia Civil. O parlamentar foi preso, na manhã de hoje, na terceira fase da Operação Tromper, após mandado de prisão autorizado pela Justiça por suspeitas de esquema de corrupção. Não foi encontrada arma durante busca e apreensão na casa do vereador, em um condomínio da Capital.

A investigação, tocada pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia, ratificou a efetiva existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e contratos administrativos com a Prefeitura Municipal de Sidrolândia, bem como o pagamento de propina a agentes públicos municipais.

O parlamentar é ex-secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia e genro da prefeita Vanda Camilo. Ele é um dos oito alvos de prisão da operação, comandada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Polícia Militar, que apura corrupção na prefeitura de Sidrolândia.

Oito pessoas presas

Ao todo, 8 pessoas foram presas preventivamente na terceira fase da Operação Tromper nesta quarta-feira (3), entre elas o vereador Claudinho Serra (PSDB), genro da prefeita Vanda Camilo (PP) de Sidrolândia, além dos servidores do município do interior, Ana Cláudia Alves Flores e Marcus Vinicius Rossettini de Andrade Costa.

Foram cumpridos também 28 mandados de busca e apreensão por suspeita de corrupção em contratos de asfalto, segundo divulgou o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul).

Também foi identificada nova ramificação da organização criminosa, atuante no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica. Os contratos já identificados e objetos da investigação alcançam o montante aproximado de R$ 15 milhões.

A operação contou com o apoio operacional do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, além da assessoria militar do MPMS.

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