Suspeita de direcionamento e sobrepreço: MPMS suspende novamente licitação de R$ 11 milhões
Licitação do MPMS recebeu sete questionamentos de três empresas
Gabriel Maymone –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Depois de reabrir licitação colocada em ‘xeque’ por empresas participantes devido a uma suspeita de direcionamento, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) decidiu suspender novamente o certame. O edital prevê gastar mais de R$ 11 milhões com softwares Microsoft.
Conforme publicado no Diário do MP desta quarta-feira (6), “a sessão de abertura foi suspensa para reanálise do objeto”. O aviso é assinado pela promotora de Justiça e secretária-geral do MPMS, Bianka Karina Barros da Costa.
O Jornal Midiamax já havia noticiado a suspeita de direcionamento a partir de questionamento feito por uma das empresas interessadas, a Lanlink, que motivou a primeira suspensão do edital.
Depois disso, o MPMS decidiu reabrir a licitação no fim de outubro. No entanto, outras empresas fizeram mais questionamentos ao edital. Assim, o órgão suspendeu mais uma vez a sessão para abertura das propostas.
Então, segundo consta na documentação oficial da licitação, foram sete questionamentos feitos por três empresas sobre itens do edital.
Leia também – Sob suspeita: MPMS ‘derruba’ proposta mais barata e paga R$ 400 mil a mais para empreiteira
Suspeitas de direcionamento e sobrepreço
O primeiro questionamento ocorreu no começo de outubro, em que o representante da empresa Lanlink aponta que “foi identificado uma divergência no referido processo”. Então, aponta que todos os 17 itens da licitação estão agrupados em um único lote.
Ou seja, o edital limita a participação de empresas e provoca um possível direcionamento, já que só poderá participar quem tiver as 17 licenças.
Já o representante da empresa Perola representou contra divergências no edital, apontando que, da forma como está, vai implicar em direcionamento e custo maior para os cofres públicos, já que contraria o que preconiza a Lei de Licitações. “A especificação restritiva de um único tipo de licença pode configurar uma violação a esses princípio, ao passo que impede a apresentação de propostas alternativas que poderiam ser mais favoráveis em termos de custo e desempenho”.
Em outro trecho do documento, a empresa aponta possível direcionamento do edital: “A exigência de uma licença específica sem uma fundamentação técnica robusta pode ser vista como uma barreira à competição”, pontuou.
Já a Telefônica questionou mais itens sobre restrições relativas ao suporte das empresas.
A reportagem acionou o MPMS, mas não obteve resposta até esta publicação. O espaço segue aberto para posicionamento.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Motorista escapa de ser atingido por árvore em Campo Grande por 10 segundos
- Menina é levada para UPA e mãe descobre que criança foi estuprada em Campo Grande
- Jovem é atropelada e morre ao ser arrastada por 40 metros na BR-163 em MS
- Dono de conveniência famosa na Calógeras é preso por vender mercadoria furtada a partir de golpe
Últimas Notícias
Mulher faz criolipólise na barriga e é internada com queimaduras de 2º grau em Campo Grande
Vítima alega estar internada há 3 dias e com 8% da barriga comprometida. Clínica onde fez procedimento ‘enviou pomadas, remédios e sumiu’, diz comerciante
Discussão entre casal acaba com mulher esfaqueada nas costas e marido preso em MS
Vizinhos contaram que ouviram quebra-quebra na residência do casal
Com termo aditivo, obra em estrada vicinal de Três Lagoas passa a custar R$ 4,3 milhões
Obra abrange a extensão de 9 km
Liam Payne: polícia argentina prende três suspeitos envolvidos na morte do cantor
O cantor morreu no final de outubro, após cair da sacada do terceiro andar do hotel onde estava hospedado em Buenos Aires, Argentina
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.