Suposto nepotismo em nomeação ao cargo de procurador-geral de Tacuru é investigado
O procurador nomeado é filho de um vereador da cidade
Renata Portela –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Nesta quarta-feira (31), o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) divulgou no Diário Oficial a instauração de inquéritos para apurar suposta prática de nepotismo em Tacuru, cidade distante 416 quilômetros de Campo Grande. O cargo investigado é o de procurador-geral do município.
Conforme as informações dos autos, foi denunciada a nomeação do procurador-geral, Edson Thiago Talini Córdoba, que é filho do vereador Edson Córdoba Iturbe, o “Edinho” (MDB). A partir daí, foram instaurados dois inquéritos.
O promotor André Luiz de Godoy Marques, de Iguatemi, determinou abertura de inquérito para apurar o possível caso de nepotismo na nomeação de Edson.
Também um inquérito para averiguar a inconstitucionalidade da norma do município de Tacuru, que regulamenta o cargo de procurador-geral municipal, bem como a estrutura da Procuradoria Municipal.
O Midiamax entrou em contato com o prefeito de Tacuru, para saber quais medidas serão tomadas a partir de agora e aguarda retorno. Em razão da abertura do inquérito constar em fonte zero, ou seja, diário oficial do MPMS, a reportagem publicada está passível de atualização para inclusão de eventual posicionamento dos citados.
Vereador assumiu em 2023
Em março de 2023, o suplente Edson Córdoba (MDB) tomou posse na Câmara Municipal de Tacuru. No início daquele mês, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassou a chapa do PSDB por fraude da cota de gênero.
Com isso, o vereador Marcelo Gargantine Marques, o Dr. Marcelo Veterinário (PSDB), perdeu o mandato.
Após a recontagem de votos das eleições municipais de 2020, a 33ª Zona Eleitoral apontou Edinho como novo vereador. Intimada, a Casa deu posse ao emedebista ontem. É o retorno de Edinho ao Legislativo, que tinha sido eleito em 2016 pelo PR, atual PL.
O TSE reformou decisão do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) e seguiu parecer da Procuradoria Eleitoral do MPF (Ministério Público Federal). O PSDB apresentou candidatura fictícia de mulher apenas com a finalidade de cumprir a cota de gênero.
A fraude teria sido caracterizada após uma candidatura não obter votos, não realizar atos de campanha e concorrer contra o próprio filho. Os demais ministros da corte seguiram o entendimento do relator Carlos Horbach e votaram para cassar toda a chapa.
Notícias mais lidas agora
- Mais água? Inmet renova alerta para chuvas de 100 milímetros em Mato Grosso do Sul
- Convidado alterado perturba mulheres em festa de campanha da OAB-MS e caso vai parar na delegacia
- Frustrada com corte, cliente sai de salão revoltada e desabafa: ‘vão se arrepender’
- Motociclista morre após bater em poste na Avenida Duque de Caxias
Últimas Notícias
Em Ponta Porã, Sonia Guajajara participa de lançamento do projeto MS Água para Todos
A parceria com a Itaipu Binacional prevê um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões
Com itens a partir de R$ 2, Desapega CG une mais de 120 expositores no Aero Rancho neste sábado
Serão mais de 35 mil itens, entre roupas, calçados, livros e decoração
Mais água? Inmet renova alerta para chuvas de 100 milímetros em Mato Grosso do Sul
Frente fria e aquecimento diurno favorecem chuvas em todos os municípios
Sem acordo, motoristas do Consórcio Guaicurus planejam protesto na segunda-feira
Eles pedem 8% de reajuste, mas empresa propõem reposição de 4%
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.