Pular para o conteúdo
Transparência

Juíza determina perda de cargo de conselheiro do TCE-MS em ação por contrato de transporte coletivo

Também foi imposto pagamento de multa e suspensão dos direitos políticos
Renata Portela -
Imagem ilustrativa (Medianeira Ponta Porã)

Ex-prefeito de , cidade que fica a 346 quilômetros de , e atualmente conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Flávio Kayatt foi condenado em ação por improbidade administrativa. O conselheiro pode perder o cargo se a sentença transitar em julgado.

Conforme a decisão da juíza Sabrina Rocha Margarido João, da 2ª Vara Cível de Ponta Porã, a ação proposta pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) indicava ato de improbidade no contrato entre o Município de Ponta Porã e a empresa Medianeira Ponta Porã Transportes Ltda (CNPJ 06.267.133/0001-05).

Enquanto prefeito de Ponta Porã, Flávio Kayatt teria concedido à empresa a cessão da prestação de serviço de transporte coletivo urbano, com prorrogação até 21 de fevereiro de 2012. Isso foi feito por meio de uma lei municipal, que instaurou a licitação de concorrência pública.

O que a acusação alega é a suposta violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, por deixar de praticar ato de ofício, beneficiando economicamente a empresa de transportes.

Já o ex-prefeito e atual conselheiro do TCE-MS alegou que, quando assumiu o cargo, a contratação já estava em vigor. Porém, as prorrogações do contrato eram necessárias para manter a prestação do serviço coletivo de transporte.

A juíza entendeu que o então prefeito deveria promover a licitação para a concessão do serviço público de transporte coletivo de Ponta Porã. Com isso, condenou o réu, bem como a empresa, no ato de improbidade administrativa.

Para Flávio Kayatt foi imposta pena de perda de função pública, caso ocupe alguma, suspensão dos direitos políticos por três anos, pagamento de multa civil de duas vezes o valor da última remuneração percebida como prefeito, devidamente corrigida.

Também fica Kayatt proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais. Já a empresa Medianeira fica proibida de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais.

Ao Midiamax, o advogado de Flávio, Vinicius Carneiro Monteiro Paiva, esclareceu que há equívocos materiais na sentença, como data, erros de grafia. A sentença está datada de julho de 2022, mas seria de janeiro de 2024.

Ainda segundo o advogado, há outras impropriedades jurídicas que serão objeto de recurso da sentença. “Não vejo risco ao cargo, pois tomaremos as medidas pertinentes para reformar essa sentença”, afirmou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
câmara bancada ambiental

Quatro dos oito deputados federais em MS votaram a favor da PEC da Blindagem

cela

Condenado em base de reconhecimento é inocentado em MS

Lanús marca no fim do jogo e complica a situação do Fluminense na Sul-Americana

Bahia derrota Atlético-MG e avança na Copa do Brasil Feminina

Notícias mais lidas agora

Fazendeiro morre após aeronave cair no Pantanal em Mato Grosso do Sul

Presidente da Câmara, Papy deve R$ 99 mil de IPTU para a Prefeitura de Campo Grande

maicon nogueira cpi vereador

CPI do Consórcio: com voto separado, Maicon pede intervenção na concessão dos ônibus na Capital

Alegando dificuldades financeiras, jovens decidem por aborto e ocultação de feto

Últimas Notícias

Polícia

Emboscada que matou ex-delegado-geral na Praia Grande teve 69 tiros

Quantidade de cápsulas encontradas na cena do crime

Cotidiano

TJMS abre inscrições para curso de Preparação à Adoção

Preparar e informar pessoas que desejam acolher criança

Loterias

Ninguém acerta as seis dezenas e Mega pode pagar R$ 33 milhões

33 apostas acertaram a quina e vão receber prêmio de R$ 50.164,01

Brasil

PEC da blindagem é aprovada em segundo turno e vai ao Senado

Cerca de duas horas depois da primeira votação