Gaeco apreendeu R$ 15 mil em ação contra esquema ilegal de transferência de terrenos em Coxim

Dois servidores foram afastados por emitir ilegalmente certidões de regularização fundiária

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Equipes do Gaeco cumpriram mandados em Coxim (Divulgação, MPMS)

Operação realizada na manhã desta quarta-feira (13) em Coxim – município a 253 km de Campo Grande – pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpriu 15 mandados de busca e apreensão (14 em Coxim e 1 em Várzea Grande/MT). As equipes apreenderam R$ 15 mil em espécie, celulares e documentos. O objetivo é apurar suposto esquema ilegal de transferência de terrenos públicos.

Além disso, dois servidores acabaram afastados dos cargos. Conforme apurado pela reportagem, seriam o diretor de projetos e o gerente de tributação. Eles foram levados para a delegacia e ouvidos pelos investigadores.

Em nota, o Gaeco informou que os servidores teriam “teriam expedido certidões de regularização fundiária para terrenos abandonados, mas com propriedade definida, sem seguir o procedimento legal exigido. A partir dessas certidões, as propriedades eram transferidas no Cartório de Registro de Imóveis”.

Eles são suspeitos por crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica, organização criminosa e outros crimes correlatos.

O nome da Operação “Grilagem de Papel” faz alusão à apropriação ilegal de terrenos de terceiros por meio de documentos fraudulentos.

Mais cedo, o prefeito – reeleito – de Coxim, Edilso Magro (PP), disse à reportagem do Jornal Midiamax que um dos servidores suspeitos já havia sido afastado após a instauração de um procedimento disciplinar para apurar as denúncias. “Abri sindicância e afastamos quem de direito. Confiamos na Justiça. Estamos tomando todas as providências. Confiamos na Justiça”, declarou.

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