Filha de ex-vereador do PSDB que chefiou corrupção chama prefeito e dirigente do PT como testemunhas
Fernanda Carvalho Brito é denunciada por corrupção e alega falta de provas para conseguir absolvição
Gabriel Maymone –
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Para tentar provar inocência, a empresária Fernanda Carvalho Brito, filha do ex-vereador de Amambai – cidade a 354 km de Campo Grande -, Valter Brito da Silva (PSDB), chamou duas figuras políticas que estão em lados opostos nas eleições deste ano: o prefeito Edinaldo Bandeira (PSDB) e Lucinei Bamp (PT).
Ela é ré por corrupção no contexto da Operação Laços Ocultos, do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que revelou esquema de fraudes em contratos no município, chefiados pelo pai de Fernanda, o vereador Valter Brito (PSDB). Ele renunciou ao cargo eletivo em março deste ano.
Conforme petição apresentada à Justiça pela defesa da empresária, serão intimados a prestar depoimento em defesa de Fernanda o atual prefeito Edinaldo Bandeira e o candidato à prefeitura – e presidente municipal do PT em Amambai – Lucinei Bramp.
Os advogados da empresária apontam que não há provas dos crimes atribuídos a Fernanda e que, por isso, deve ser absolvida.
Ex-vereador do PSDB usava filha para receber propinas de empresas, segundo o MPMS
Conforme a denúncia, por intermédio de Fernanda, o ex-vereador do PSDB teria pago R$ 48.884,00 de propina para a então gestora de compras do município, a servidora Jucélia Barros Rodrigues.
De acordo com diagrama das investigações, o município de Amambai pagou R$ 11.849.735,18 para a empresa JFL Construtora Eireli entre setembro de 2019 e dezembro de 2021. Desse montante, R$ 4.077.593,50 foram repassados à Transmaq Serviços e Locações Eireli, cuja sócia é Fernanda. Para os promotores, o destino desse montante seria Valter Brito.
Isso porque, o MPMS crava que a Transmaq é apenas uma empresa de fachada. “Trata-se de empresa de fachada e FERNANDA CARVALHO DE BRITO, segundo já detalhado, não exerce qualquer atividade empresarial nesta última, atuando ela e seu esposo como funcionários de terceiros”, pontua o MPMS, incluindo fotos que comprovariam que ela e o esposo, Everton Roque da Silva Maurício, na verdade, são funcionários da JFL.
Post no Facebook denunciou
O MPMS anexou também post do Facebook feito por uma garagem de automóveis que relata a venda de um veículo Strada à empresa Transmaq. Na foto e na legenda, estão Valter Brito e a dona da empresa JFL, Letícia Teolí, apontados como os responsáveis pela empresa.
Dessa forma, a promotoria afirma que o verdadeiro dono da empresa seria Valter Brito.
O veículo seria para Fernanda. Em post no Facebook, ela agradece ao pai pelo presente e cita que teve ‘contribuição’ de Joice Mara Estigarribia da Silva, dona de outra empresa de construção envolvida no esquema e que também é ré no processo.
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