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Transparência

Dois coronéis de Mato Grosso do Sul estão entre indiciados pela PF por tentativa de golpe

Indiciamentos foram feitos nesta quinta-feira (21)
Dândara Genelhú -
indiciados pf militares
Bernardo Romão Corrêa Neto, Bolsonaro e Laércio Vergílio foram indiciados. (Reprodução, Redes Sociais)

A PF (Polícia Federal) indiciou 37 pessoas por tentativa de de Estado no Brasil. Entre eles, dois coronéis de já envolvidos em outras investigações da PF.

O coronel Laércio Vergílio, reformado em MS, está entre os indiciados pela PF nesta quinta-feira. Em março deste ano, trechos de áudios interceptados pela Polícia Federal, apontam o militar de Campo Grande afirmando que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, deveria ser preso num domingo, “como ele faz com todo mundo”.

Laércio prestou depoimento na sede da Polícia Federal em , em 22 de fevereiro de 2024, nas investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, no âmbito da Operação Tempus Veriatis.

O segundo coronel indiciado nesta quinta-feira (21) é Bernardo Romão Corrêa Neto. O militar atuou em MS por um período. Ele foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, após os atos de 8 de janeiro de 2023.

No começo do ano, o investigado foi apontado como um dos integrantes do núcleo, já que tentou dar um suposto golpe de Estado no país e anular o resultado das eleições de 2022.

Até então, Bernardo trabalhou em Mato Grosso do Sul, quando comandou o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado, “Regimento ”. Enquanto estava nos Estados Unidos, se entregou às autoridades após descobrir sobre o mandado de prisão preventiva em aberto contra ele.

Bolsonaro entre os indiciados

Além dos coronéis de MS, a PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Braga Netto (PL) e mais 35 pessoas sob suspeita dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O relatório da investigação de 884 páginas foi enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal). Com o indiciamento, a PF apontou quais crimes os investigados teriam praticado a partir do conjunto de elementos reunidos ao longo da investigação.

Pela primeira vez, um presidente eleito no período democrático é indiciado como responsável por tramar contra a democracia no país.

As investigações apontaram que os indiciados se estruturaram por divisão de tarefas. Isso teria permitido a “individualização das condutas e a constatação da existência de grupos”, segundo a PF.

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