Pular para o conteúdo
Transparência

Campo Grande fará empréstimo de R$ 268 milhões só depois que Hospital Municipal ficar pronto

Juiz mandou município explicar alegações apontadas por vereador em ação que pode barrar construção
Gabriel Maymone -
Projeto do Hospital Municipal de Campo Grande (Divulgação, PMCG)

Em manifestação no processo judicial que pede a suspensão das obras do Hospital Municipal, a procuradoria-geral de afirmou que o empréstimo de R$ 268.648.034,06 só será feito “se e quando implantado [o hospital]”.

Trata-se de resposta aos questionamentos feitos pelo vereador André Luis (PRD), que afirmou que o empréstimo viola legislação, já que a atual gestão estaria contraindo dívida para deixar para a próxima administração no fim de mandato.

“Basta a compreensão do modelo de contratação pública escolhido pela Administração, que consiste na prestação de serviços de locação sob demanda (built to suit), cujos pagamentos serão diluídos ao longo do prazo contratual, somente após a finalização da construção ou reforma do imóvel”, diz trecho do documento assinado pelo procurador-geral do município, Alexandre Ávalo Santana.

Agora, a decisão está nas mãos do juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

Leia mais – Autorização de empréstimo de R$ 268 milhões para hospital municipal é sancionado

Ação pode barrar construção de Hospital Municipal de Campo Grande

Na , o vereador alega irregularidades que comprometem o projeto. Ainda, apontou que a contração da dívida (empréstimo) viola legislação eleitoral, que proíbe que o gestor faça dívidas no fim de mandato que não serão pagas até o fim de sua atual gestão.

O projeto do hospital prevê a construção em área da Rua Augusto Antônio Mira, no bairro Chácara Cachoeira, com aproximadamente 15 mil metros quadrados de área construída. Dos R$ 268 milhões, a elaboração do projeto deve custar R$ 10,5 milhões, outros R$ 200 milhões devem ser usados para obras e instalações e R$ 57 milhões para equipamentos e mobiliários.

Falhas no projeto

O primeiro ponto elencado pelo vereador é a ausência do estudo de vizinhança, já que o projeto será realizado no bairro Chácara Cachoeira e isso pode impactar em questões socioambientais como tráfego, ruído, segurança e saúde pública.

Outra questão pontuada na ação é o valor do ‘aluguel’, já que o contrato será no formato ‘construído para se adequar’, ou seja, uma empresa vai ganhar a licitação para construir o hospital e, depois, receberá aluguel de R$ 5 milhões do município.

Por fim, o vereador questiona a Lei de Responsabilidade Fiscal: “Portanto, durante o período eleitoral, a LRF proíbe a administração pública de criar despesas que não possam ser cumpridas integralmente no mesmo exercício financeiro ou que tenham parcelas a serem pagas no futuro sem que haja disponibilidade de caixa suficiente para cobri-las”.

realizada na Câmara de Vereadores de Campo Grande, no dia 16 de agosto, debateu sobre a construção do hospital municipal. Os parlamentares querem saber como a prefeitura vai custear o hospital.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Mulher é presa acusada de queimar grávida viva após desentendimentos na fronteira com MS

Atlético supera expulsão, vence Bucaramanga e sai em vantagem na Sul-Americana

santa casa hospitais

Psicóloga é agredida por paciente durante atendimento na Santa Casa de Campo Grande

Unindo emoção e valorização da cultura pantaneira, Aquidauana recebe Torneio de Pesca Esportiva Viva Pantanal

Notícias mais lidas agora

JBS terá que participar de conciliação com moradores por fedor no Nova Campo Grande

Consórcio Guaicurus pede na Justiça devolução de multas com juros e correção monetária

mpms

Com 88 sigilos, MPMS gastou mais de R$ 369 mil em diárias durante junho

Com salário de R$ 4,4 mil, inscrições para concurso em Ladário terminam no domingo

Últimas Notícias

Bastidores

[ BASTIDORES ] Demorou… deixa comigo!

Parlamentar de MS criticou demora de Lula em negociar e vai pessoalmente aos EUA

Sérgio Cruz - O dia na história

Governo do Rio de Janeiro criou um Grupo de Trabalho com secretários para avaliar os impactos do tarifaço de Trump nas exportações do Estado

O GT será coordenado pelo chefe da Casa Civil, Nicola Miccione

Trânsito

Morre mulher que sofreu acidente de motocicleta em anel viário de MS

Socorristas tentaram reanimação, mas mulher não resistiu

Polícia

Preso foge durante instalação de tornozeleira eletrônica na fronteira com MS

Caso é investigado pela Polícia Civil de Ponta Porã