Pular para o conteúdo
Transparência

Alvo de operação, empreiteira de ex-líder da Minerworld em MS fechou contrato de R$ 52 milhões

Contrato com empreiteira foi fechado há um mês em cidade próxima a Bataguassu
Evelin Cáceres -
Empreiteira é de ex-líder da Minerworld em MS (Divulgação)

A empresa GTX Construtora e Serviços Ltda, do ex-líder da Minerworld, Ivan Félix de Lima, fechou há um mês contrato de R$ 52 milhões com a prefeitura de , apesar de investigada em suspeitas fraude em licitação. Nesta sexta- (26), a empreiteira é alvo de alvo de operação do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) por ter lucrado mais de R$ 5 milhões em contratos de asfalto em .

Além do contrato em Ivinhema, a 200 quilômetros de Bataguassu, a GTX também é responsável pela obra de revitalização de duas avenidas da cidade, que têm problemas crônicos de alagamentos. Conforme divulgado pela Prefeitura, senador teria dedicado emendas através do financiamento para o município. Essa obra também não foi entregue ainda.

Os mandados da operação desta sexta foram cumpridos em Campo Grande.

Operação Pregão

A empreiteira também já havia sido alvo durante a Operação Pregão, deflagrada em 2018, em Dourados, distante 225 quilômetros da Capital. Na época, foram denunciadas 14 pessoas por dano ao erário.

Desde 2018, a GTX aparece em do Jornal Midiamax. Isso, porque o sócio-proprietário é Ivan Félix de Lima, que naquela época integrava um grupo de elite de investidores da Mineworld, empresa acusada de um esquema de pirâmide a partir da mineração de criptomoedas.

Na operação deflagrada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em 2018, Ivan foi um dos alvos. O órgão chegou a pedir a prisão do empresário, que foi negada pela Justiça;

A operação investigava supostas fraudes em licitações e teve como um dos alvos a GTX. A empresa estaria envolvida no esquema. A advogada Desiane Pires, que representa a empresa, relatou ao Midiamax na ocasião que a empresa venceu o processo, sendo excluída da ação.

“A GTX não tem nenhuma condenação. Hoje a empresa participa das licitações, é regularizada devidamente no TCE, TCU com certidões regularizadas e pode participar das licitações”, afirmou a advogada.

Após a Operação Pregão, a construtora chegou a ser impedida de contratar com o poder público e teve os bens bloqueados. No entanto, em 2021 os direitos foram restabelecidos.

Apesar de não ser advogada de Ivan, Desiane afirmou que o empresário foi implicado na ação contra a Mineworld, mas que foi feito pedido de exclusão do acusado da ação.

No último dia 12 de abril, o juiz José Domingues Filho, da 6ª Vara Cível de Dourados, julgou improcedente a do MPMS na operação. “A exegese do art. 11 da Lei de Improbidade Administrativa, que também não autoriza a conclusão de que toda e qualquer ilegalidade seja, automaticamente, um ato de improbidade administrativa. Os elementos a que se referem os arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não podem ser presumidos. Em desenho de contexto, a causa de pedir mais a prova emprestada não gravam tipicidade, elemento subjetivo, nem dano efetivo ao erário”, descreveu o juiz na sentença.

Compartilhe

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados