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Transparência

Projeto que prevê fim da falta de água nas aldeias de Dourados precisa de R$ 34 milhões

Ações paliativas já foram executadas e beneficiam diretamente 150 famílias
Marcos Morandi -
Detalhes técnicos foram discutidos nesta sexta (Foto: Marcos Morandi, Midiamax)

A falta de água potável, um problema que atravessa décadas e atinge mais de 20 mil indígenas que habitam a Reserva Federal de , vai precisar de R$ 34 milhões para ser resolvido. O projeto foi apresentado na manhã desta sexta-feira (30) em Dourados e nasceu de um Grupo de Trabalho criado no início deste ano.

Os detalhes técnicos foram mostrados em reunião realizada na sede da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), após estudos feitos nas aldeias Bororó e Jaguapiru. “Este é um momento marcante. A Sanesul concluiu todo o trabalho desenvolvido ao longo desses meses e entrega projeto técnico que pode ser executado”, explica o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha.

Segundo ele, o próximo passo agora é levar a proposta para , onde será preciso buscar o esforço da bancada federal e também com o envolvimento direto do governo. “São recursos que totalizam em torno de R$ 34 milhões, considerando que essas duas aldeias juntas formam uma grande cidade”, explica o vice-governador, ressaltando que já foram tomadas medidas paliativas que estão beneficiando 150 famílias.

“Estamos próximos de resolver um problema de segurança hídrica das aldeias indígenas de Dourados é histórica. Foram criadas duas linhas de frente: uma paliativa, com garantia de água para mais de 150 famílias”, explica o diretor da Sanesul, Madson Valente.

No entendimento do presidente da Sanesul, Renato Marcílio, a ideia é resolver definitivamente o desabastecimento de água na Reserva. “A reserva representa quase um município do estado e diante disso é inconcebível ficar nessa situação precária”, observa Renato.

Super poços

Conforme explicação do presidente da Sanesul, atualmente a reserva é atendida com 14 postos. Entretanto, os serviços a logística existente é mal distribuída e não atende a demanda exigida pelas comunidades. “Vamos ter que construir dois super poços”, informa.

Para o coordenador do Dsei-MS (Distrito Sanitário Especial Indígena) de Mato Grosso do Sul, Arildo Alves Alcântara, a implementação do projeto minimizar o sofrimento da Reserva Federal em relação à falta de água potável. “Há anos nosso povo vem lutando para resolver esse problema e essa esse projeto nos enche de expectativa e também de esperança e alegria”, comemora Arildo.

Durante o detalhamento do projeto, além do vice-governador, estiveram presentes o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) e a deputada estadual Lia Nogueira, além do procurador do MPF (Ministério Público Federal), Marco Antônio Delfino e lideranças indígenas.

“Considerando que o acesso à água potável é um direito básico de todos os seres humanos e deve ser garantido, a iniciativa demonstra o compromisso de todos os envolvidos em garantir um recurso essencial para a saúde e o bem-estar das pessoas”, diz um trecho da parte conclusiva do relatório.

Durante o detalhamento do projeto, além do vice-governador, estiveram presentes o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) e a deputada estadual Lia Nogueira, além do procurador do MPF (Ministério Público Federal), Marco Antônio Delfino e lideranças indígenas.

“Considerando que o acesso à água potável é um direito básico de todos os seres humanos e deve ser garantido, a iniciativa demonstra o compromisso de todos os envolvidos em garantir um recurso essencial para a saúde e o bem-estar das pessoas”, diz um trecho da parte conclusiva do relatório.

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