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Transparência

Julgamento da Minerworld é adiado e processo ‘longo’ de 50 mil calotes não tem nova data

Julgamento tem 16 réus e mais de 12 mil páginas no processo
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Audiências estavam marcadas para os dias 8
Audiências estavam marcadas para os dias 8

Marcado para março, o julgamento da Mineworld foi adiado e não tem nova data para acontecer. Considerado como ‘longo’, cerca de 50 mil pessoas foram vítimas da empresa que está sendo processada coletivamente.

A decisão de suspensão das audiências marcadas para 8, 9 e 10 de março deste ano foi proferida pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de . Este mesmo juiz havia marcado as audiências, que iriam prestar depoimento presencial em comarcas diferentes, já que nem todos são de Mato Grosso do Sul.

Segundo o juiz, “o processo é complexo, longo e existem vários embargos de declaração que necessitam serem apreciados antes da mencionada audiência”. Assim, considera não haver tempo para apreciação dos embargos, “porque ainda está em curso o prazo para que o Ministério Público e os requeridos apresentem suas manifestações”.

Seriam ouvidos

No dia 8 de março seriam ouvidos Cícero Saad Cruz, José Aparecido Maia dos Santos, Ivan Félix de Lima, Jonhnes de Carvalho Nunes e Luís Augusto Yamashita de Souza. No dia 9, seria a vez de Hércules Franco Gobbi, Patrícia da Silva Beraldo, Rosineide Pinto de Lima, Mayckon Voltaire Grisoste Barbosa e Thayane Mayara Almeida Correia. Por fim, no dia 10, o juiz escutaria Mayko Alessandro Cunha Franceschi, Jeová das Graças Silva, Edenil Neiva das Graças, Zully Daniela Acosta Ortiz, Raimundo Olegário Cruz e Mirna Saad Cruz.

Investigações

Devido ao número de vítimas, o processo é extenso e conta com mais de 12 mil páginas e dezenas de partes envolvidas, sendo que ainda há mais pessoas interessadas tentando participar da ação. De acordo com o Gaeco, o grupo liderado por Cícero explorou pirâmide financeira envolvendo supostos serviços de mineração de bitcoins. O caso veio à tona depois que os réus deixaram de honrar com as promessas de lucro feitas aos investidores.

Há relato de vítimas que investiram mais de R$ 100 mil com expectativa de retorno de 100% após 1 ano. Diante das provas encontradas durante a operação, bem como outros materiais colhidos ao longo do inquérito, o MPMS pede a condenação em danos materiais, para que as vítimas sejam reparadas com o dobro do que investiram, bem como solicita danos morais de R$ 5 mil para cada um dos consumidores e mais R$ 25 milhões em favor do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor. Por fim, pede a dissolução das empresas associadas e espera que a fique proibida de atuar no Brasil.

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