Conforme consta nos autos, o servidor relata que há muito tempo os agentes não recebem a gratificação “pelo desenvolvimento do trabalho em condições insalubres”. O documento também traz um Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho, que descreve os riscos dos Agentes de Combate a Endemias por vírus, bactérias, protozoários e fungos, além de riscos ergométricos. 

Nas funções dos agentes estão a manipulação de animais domésticos, participação em mutirões de limpeza, higienização de locais para controle de zoonoses, entre outros, por isso o laudo concluiu que há exposição a agentes biológicos e garante o direito ao adicional de insalubridade. 

Luta antiga

Na semana passada, os agentes comunitários de saúde, assistentes sociais e psicólogos realizaram um novo protesto em frente à prefeitura de Campo Grande. Com faixas e palavras de ordem, cerca de 250 servidores pediram por reajuste salarial e o pagamento de insalubridade, cujo acordo já teria sido feito entre a classe e o executivo municipal.

Segundo o (Sindicato dos Funcionários e de Campo Grande), os servidores possuem duas reivindicações principais: reajuste salarial com base na inflação e também o pagamento da insalubridade.

Este último, no caso, não estaria sendo cumprido desde o ano anterior. A categoria alega que apenas um acréscimo de R$ 200 foi proposto pela prefeitura.

O que diz a prefeitura?

Procurado, o Executivo Municipal reiterou, em nota, que há a necessidade de avaliação do grau de exposição dos servidores de todas as categorias da . “[…] a secretaria já está com um pedido para licitação do serviço de uma empresa que possa elaborar laudos técnicos das condições ambientais do trabalho (LTCAT), assim, será avaliada a necessidade da implantação de insalubridade a todos os servidores da rede”, diz o texto.