No ano em que a rotina de trabalho nos órgãos públicos mudou radicalmente, com a adoção do e a redução de jornada, a PGJ-MS (Procuradoria-Geral de Justiça de ) registrou despesas de R$ 22 milhões acima do que foi gasto em 2019.

Os dados constam em balanço divulgado nesta quinta-feira (18) no Diário Oficial do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Na , constam aumento de despesas com pessoal, e obrigações trabalhistas.

Em 2019, as despesas orçamentárias decorrentes de repasses do Poder Executivo à PGJ foram de R$ 416.801.179,81. Já no ano da , subiram para R$ 438.581.657,69.

Somente os gastos com obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar a curto prazo somaram R$ 17,3 milhões. No ano anterior, eles haviam ficado em R$ 7,4 milhões.

Pessoal

Conforme o balanço, gastos com pessoal e encargos tiveram acréscimo de R$ 6,7 milhões. Foram R$ 263.558.413,99 gastos em 2019 com remuneração, encargos patronais e benefícios. No ano da , essa despesa alcançou R$ 270.249.419,20.

Os benefícios  previdenciários e assistenciais mais que dobraram. Foram R$ 35,9 mil em 2019 chegando a R$ 77,2 no ano passado.

Materiais de consumo

Apesar da adoção de home office, as despesas com materiais de consumo [papéis, lâmpadas, materiais de escritório] mantiveram-se semelhantes. Segundo o balanço, foram R$ 2.319.621,93 gastos em 2019 contra R$ 2.203.884,37 no ano passado, apenas R$ 115,7 mil a menos – mesmo sem uso dos prédios públicos e com os servidores trabalhando de casa.