Juiz federal manda bloquear aplicações e até resort apreendido na Operação Status
Decisão da 5ª Vara Federal de Campo Grande determinou a expedição de ofícios a cartório de registro de imóveis de Cuiabá para bloqueio de imóveis apreendidos na Operação Status, deflagrada no ano passado mirando empresas usadas para lavar dinheiro do tráfico em MS. Entre os bens está até resort de luxo na Chapada dos Guimarães. Conforme […]
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Decisão da 5ª Vara Federal de Campo Grande determinou a expedição de ofícios a cartório de registro de imóveis de Cuiabá para bloqueio de imóveis apreendidos na Operação Status, deflagrada no ano passado mirando empresas usadas para lavar dinheiro do tráfico em MS. Entre os bens está até resort de luxo na Chapada dos Guimarães.
Conforme despacho do juiz federal Lucas Medeiros Gomes, há pelo menos três imóveis arrolados na investigação que ainda não foram, de fato, apreendidos. É o caso de um apartamento em Cuiabá (MT). Além dos ofícios aos cartórios, o magistrado solicitou manifestação do MPF (Ministério Público Federal) em relação ao efetivo bloqueio de um resort situado na Chapada dos Guimarães. Também foi determinada a intimação das instituições financeiras, para bloqueio de quaisquer aplicações pertencentes aos listados nas investigações.
Sobre o pedido de restituição de bens feito por réus na ação, o juiz federal determinou que seja feito de forma separada “para não tumultuar” a ação penal.
Luxo de investigados foi alvo de ação
Deflagrada em 11 de setembro, a Operação Status mirou empresas de laranjas ou de fachada, que seriam utilizadas para lavar dinheiro do tráfico de drogas. Mais de R$ 230 milhões foram sequestrados durante a ação, autorizada pela 5ª Vara Federal e que envolveu 8 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão. Foram realizadas ações em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro –bem como 4 de prisão preventiva em Assunção e Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
Construtoras, administradoras de imóveis e garagens de veículos de luxo foram alvos da ação –uma delas, na Avenida Salgado Filho, foi alvo de batida da Polícia Federal–, sendo que doleiros no Paraguai e em Curitiba, Londrina, São Paulo e Rio davam suporte às ações.
A operação recebeu o nome de Status em virtude da ostentação dos líderes da organização criminosa, pertencentes à família Morinigo, que incluía residências de luxo, esportivos de alto valor e contratação de artistas famosos para eventos pessoais. Só deles, foram sequestrados R$ 150 milhões.
Emídio Morinigo, Jefferson Morinigo e Kleber Morinigo solicitaram soltura à Justiça. Pai e os 2 filhos seriam líderes da organização, com estrutura focada no tráfico de cocaína. A PF levou 2 anos para colocar a Status na rua. Em 2017, os irmãos foram presos com uma carga de haxixe, o que levou a família a se mudar para Pedro Juan Caballero.
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