O (Ministério Público Estadual) instaurou inquérito para apurar eventual causada por empresa agrícola em , a 270 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o edital da 2ª Promotoria de Justiça do município, a Cargill estaria lançando poeira e película de e soja nas residências da Vila Setenta. O bairro de Caarapó alvo da poluição comporta um posto de saúde e uma escola de Educação Infantil.

Segundo sistema da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a empresa mantém um armazém em Caarapó. O graneleiro tem capacidade para 45,5 mil toneladas e não é certificado pela companhia.

A Cargill também tem armazéns e terminais de transbordo em Campo Grande, Brasilândia, Bataguassu e Bonito, Camapuã, Chapadão do Sul, Dourados, Maracaju, Ponta Porã, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Sonora. Além disso, conta com uma unidade industrial esmagadora de grãos em Três Lagoas.

O edital que tornou pública a abertura do inquérito foi publicado na edição de hoje (10) do Diário Oficial do MPMS. O promotor de Justiça da comarca de Caarapó, Arthur Dias Júnior, assina o ato.

Em nota à reportagem, a Cargill defendeu que “opera dentro dos padrões estabelecidos pela lei brasileira e amparada nas licenças, registros e alvarás aplicáveis”. 

A empresa afirmou ainda que adotou uma série de medidas para evitar poluição nos últimos anos, como vedação da caixa de retorno do secador e do tombador, com lona, mitigando a saída de pó do exaustor; operação das descargas e transilagem nas moegas com portas fechadas; limpeza constante das áreas de armazenamento de película; aquisição de sistema de captação de partículas; e umectação das vias no interior do empreendimento.

*texto editado às 16h35 para acréscimo de posicionamento da Cargill.