Cota parlamentar: confira quanto cada deputado estadual de MS gastou em 2020
Ao todo, deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul dispensaram R$ 7,4 milhões da verba de cota parlamentar no ano passado.
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Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul gastaram R$ 7,4 milhões em recursos da cota parlamentar em 2020. A soma equivale a uma média de R$ 309 mil por representante.
Segundo dados da Transparência do Legislativo, Londres Machado (PSD) foi o deputado que mais fez uso da verba no ano passado, com R$ 389,8 mil. A maior parte, R$ 185 mil, saiu para custear assessorias e consultorias jurídicas. Outros R$ 83 mil foram usados para custear atos de divulgação do mandato, e mais R$ 55 mil para pagar aluguel de escritórios de apoio, em Campo Grande e Fátima do Sul.
O vice-campeão em gastos da cota parlamentar foi Gerson Claro (PP), líder do Governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) na Assembleia. Foram R$ 381,1 mil, dos quais R$ 105,1 mil para consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos; R$ 94,2 mil em publicidade do mandato e R$ 61,2 mil em combustível.
Renato Câmara (MDB) completa o pódio de gastos da cota parlamentar, com R$ 378,1 mil. Quase 40% da verba foi usada em assessorias jurídicas e trabalhos técnicos – R$ 148 mil. Além disso, pagou R$ 84,7 mil para divulgação do mandato.
Na ponta oposta do ranking está o deputado Marçal Filho (PSDB), que, com R$ 190,1 mil, foi o que menos fez uso da cota parlamentar em 2020.
O portal da Transparência da Assembleia Legislativa ainda não tem os números de dezembro. Além disso, também não conta com os gastos da deputada Mara Caseiro (PSDB), que assumiu em novembro a vaga do então deputado Onevan de Matos (PSDB), vitimado pela covid-19.
Veja o ranking de gastos da cota parlamentar na Assembleia:
- Londres Machado (PSD) – R$ 389.859,52
- Gerson Claro (PP) – R$ 381.156,12
- Renato Câmara (MDB) – R$ 378.140,28
- Antônio Vaz (Republicanos) – R$ 374.345,89
- Jamilson Name (sem partido) – R$ 357.562,63
- Lucas de Lima (SD) – R$ 352.238,78
- Evander Vendramini (PP) – R$ 349.573,98
- Marcio Fernandes (MDB) – R$ 344.289,56
- Cabo Almi (PT) – R$ 339.459,71
- Eduardo Rocha (MDB) – R$ 333.000,00
- Pedro Kemp (PT) – R$ 321.224,82
- Neno Razuk (PTB) – R$ 317.590,07
- Lidio Lopes (Patriota) – R$ 298.229,29
- Capitão Contar (PSL) – R$ 294.539,05
- Herculano Borges (SD) – R$ 289.288,40
- Cel. David (sem partido) – R$ 278.039,88
- Felipe Orro (PSDB) – R$ 276.515,12
- Professor Rinaldo (PSDB) – R$ 274.135,57
- Onevan de Matos (PSDB) – R$ 271.264,46
- Paulo Corrêa (PSDB) – R$ 270.451,19
- Zé Teixeira (DEM) – R$ 257.169,49
- João Henrique Catan (PL) – R$ 247.641,49
- Barbosinha (DEM) – R$ 231.861,94
- Marçal Filho (PSDB) – R$ 190.183,77
A cota parlamentar pode ser usada para pagar despesas dos deputados com transporte, hospedagem, alimentação, locação de veículos, divulgação do mandato, assinaturas e serviços de segurança, bem como assessorias e consultorias jurídicas. O gasto mensal não pode ultrapassar R$ 36 mil. O valor será reajustado este ano com base no IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Ampliado) acumulado.
Os gastos da cota parlamentar saem do orçamento do Legislativo, por sua vez repassado pelo governo estadual.
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