Voto ‘mais caro’ em campanha para prefeito de Campo Grande custou R$ 241,16
O custo médio do votos nas eleições para prefeito em Campo Grande foi de R$ 15,03, considerando o total de votos válidos e a prestação de contas da campanha fornecida ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS) pelos candidatos com nomes em urna. Ao todo, os candidatos gastaram R$ 6.244.735,75. Mas os números discrepam entre […]
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O custo médio do votos nas eleições para prefeito em Campo Grande foi de R$ 15,03, considerando o total de votos válidos e a prestação de contas da campanha fornecida ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS) pelos candidatos com nomes em urna. Ao todo, os candidatos gastaram R$ 6.244.735,75.
Mas os números discrepam entre os candidatos. A campanha mais cara foi do candidato Marcelo Migliori (SD), que declarou gastos de R$ 1.253.503,50, “convertidos” em 7.899 votos. É como se conquistar cada voto tivesse custado R$ cerca de R$ 158,70 à campanha.
Mas este não foi o voto mais caro destas eleições municipais em Campo Grande. O candidato Dagoberto Nogueira (PDT) declarou gastos de R$ 1.160.244,01, “convertidos” em apenas 6.507 votos, resultando em incríveis R$ 241,16 por voto.
O prefeito eleito, Marquinhos Trad (PSD), teve o custo de voto em R$ 4,77 – considerando declaração de R$ 1,043.717,19 e os 218.418 votos que o reelegeram no domingo.
Mais em conta
O candidato que menos gastou, conforme a declaração ao TRE-MS, foi Cris Duarte (PSOL), que declarou zero gasto na campanha, assim como receita inexistente. Entre os que tiveram receita e despesa acima de zero, o menor custo de campanha foi do candidato Vinícius Siqueira (PSL), que declarou R$ 60.250,00, que resultaram em 34.066 votos – fazendo a matemática, cada voto “custou” R$ 1,76, o mais barato entre os 14 candidatos com nome em urna.
Na sequência vem o segundo lugar nas eleições, Promotor Sérgio Harfouche (Avante), que declarou gastos de R$ 131.301,00. Com 48.094 votos nas urnas, o custo médio foi de R$ 2,73. A campanha do terceiro lugar, Pedro Kemp (PT), ficou em R$ 465.687,35. Com 34.546 votos, cada um deles saiu por R$ 13,48.
Confira abaixo a tabela com os dados completos.
CANDIDATO | % VOTOS | TOTAL VOTOS | DESPESAS DECLARADAS | CUSTO DO VOTO (R$) |
Marquinhos Trad (PSD) | 52,58% | 218.418 | R$ 1.043.717,19 | 4,77 |
Sérgio Harfouche (Avante) | 11,58% | 48.094 | R$ 131.301,00 | 2,73 |
Pedro Kemp (PT) | 8,32% | 34.546 | R$ 465.687,35 | 13,48 |
Vinícius Siqueira (PSL) | 8,20% | 34.066 | R$ 60.250,00 | 1,76 |
Delegada Sidnéia Tobias (Podemos) | 4,60% | 19.103 | R$ 109.000,00 | 5,70 |
Marcio Fernandes (MDB) | 3,01% | 12.522 | R$ 1.162.996,80 | 92,87 |
Esacheu Nascimento (PP) | 2,45% | 10.170 | R$ 331.602,56 | 32,60 |
João Henrique (PL) | 2,44% | 10.123 | R$ 73.779,61 | 7,28 |
Marcelo Miglioli (SD) | 1,90% | 7.899 | R$ 1.253.503,50 | 158,69 |
Dagoberto Nogueira (PDT) | 1,57% | 6.507 | R$ 1.160.244,01 | 241,16 |
Guto Scarpanti (Novo) | 1,16% | 4.811 | R$ 66.026,06 | 13,72 |
Cris Duarte (PSOL) | 1,11% | 4.621 | R$ 0,00 | 0,00 |
Marcelo Bluma (PV) | 0,64% | 2.657 | R$ 153.546,67 | 57,78 |
Paulo Matos (PSC) 0,45% | 0,45% | 1.884 | R$ 233.081,00 | 123,71 |
Total | Custo médio | |||
R$ 6.244.735,75 | R$ 1,07 | |||
* Com base nos dados parciais de prestação de contas no TRE-MS e, 16/11/2020 |
(Matéria alterada em 18/11 para correção de informações)
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