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Transparência

Por prescrição, servidor réu na Lama Asfáltica escapa de punição no Governo

O governo do Estado de Mato Grosso do Sul deixou de punir o servidor Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, fiscal de obras públicas da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), segundo publicação desta terça-feira (06) do Diário Oficial do Estado. O fiscal seria suspenso por 90 dias, mas segundo relatório final […]
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Beto Mariano ao se entregar na Polícia Federal em 2018
Beto Mariano ao se entregar na Polícia Federal em 2018

O governo do Estado de Mato Grosso do Sul deixou de punir o servidor Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o , fiscal de obras públicas da (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), segundo publicação desta terça-feira (06) do Diário Oficial do Estado. O fiscal seria suspenso por 90 dias, mas segundo relatório final da Comissão Processante, o fato já havia prescrito.

Segundo a resolução, Beto Mariano era alvo do Processo Administrativo Disciplinar nº 53/000.074/2018 por ter supostamente deixado de desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que foi incumbido e de ter zelado pela economia do material do Estado e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização, de acordo com o Estatuto do Servidor Público Estadual. O fato somente será registrado no assentamento individual do servidor.

Beto Mariano é réu da Operação Lama Asfáltica e ficou quase um ano preso após o STF (Supremo Tribunal Federal) determinar o retorno de oito alvos das investigações ao regime fechado. Beto teve liberdade concedida neste ano, mas responde por ação na Justiça Federal. Na Justiça Estadual, é alvo de investigações por suposto enriquecimento ilícito.

Mesmo réu e preso, Beto continuou a receber seu salário do governo do Estado. Atualmente, conta com um salário bruto de R$ 22,8 mil, mais R$ 250 por ‘remunerações eventuais’. De acordo com as investigações do MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), o fiscal da Agesul, a esposa, Maria Helena de Oliveira, a filha Mariane Mariano de Oliveira Dornellas e o esposo dela, João Pedro Figueiró Dornellas são réus no mesmo processo e teriam criado mecanismo para esconder parte do patrimônio e movimentar as importâncias em dinheiro que não teriam como justificar pelos seus rendimentos legais.

Por prescrição, servidor réu na Lama Asfáltica escapa de punição no Governo

Auditoria feita pelo Núcleo de Pesquisa da Receita Federal concluiu que entre 2008 e 2014 Beto e a esposa apresentaram fluxo de caixa deficitário, “o que evidencia possível omissão de rendimentos, cuja origem pode estar atrelada a ganhos advindos do esquema criminoso investigado na Operação Lama Asfáltica”.

Para se ter ideia, em 2013, segundo a denúncia, houve movimentação financeira com total de lançamentos a crédito de R$ 3,5 milhões equivalente a cerca de 17 vezes o total de rendimento declarados. Ainda na busca e apreensão foram encontrados na casa do ex-fiscal de obras mais de R$ 25 mil em espécie, U$ 10,3 mil dólares e E$ 2 mil euros em valores não declarados ao fisco.

A resolução que extinguiu a punição de suspensão publicada nesta terça-feira é assinada pelo Controlador-Geral do Estado, Carlos Eduardo Girão de Almeida.

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