Prioridade é desarticular financeiramente grupos criminosos, diz chefe da PF

O superintendente da PF (Polícia Federal) em Mato Grosso do Sul, Cleo Mazzotti, afirmou que a prioridade nas investigações é desarticular financeiramente “as organizações de maior nível em todas as modalidades delitivas”. O delegado participou do Midiamax Entrevista desta segunda-feira (30). Com quatro delegados na Delegacia de Combate aos Crimes de Financeiros e uma “equipe […]

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O superintendente da PF (Polícia Federal) em Mato Grosso do Sul, Cleo Mazzotti, afirmou que a prioridade nas investigações é desarticular financeiramente “as organizações de maior nível em todas as modalidades delitivas”. O delegado participou do Midiamax Entrevista desta segunda-feira (30).

Com quatro delegados na Delegacia de Combate aos Crimes de Financeiros e uma “equipe razoável de agentes”, Mazzotti diz que a PF em MS está conseguindo produzir investigações “de bom nível”, mesmo que não seja no tempo que a própria instituição espera, a imprensa e a população.

Citou ações que significam que a PF está “no caminho certo” quanto aos crimes verificados na fronteira, como repressão ao contrabando.  O fechamento do Rio Paraná, por exemplo, impediu que ao menos 200 embarcações carregadas de 50 caixas de cigarro, em 150 dias de ação. “Uma cifra negativa de R$ 3,75 bilhões que deixaram de entrar em produto ilícito”.

Prioridade é desarticular financeiramente grupos criminosos, diz chefe da PF
Cleo Mazzoti, à direita, reunido com o sócio-fundador do Jornal Midiamax, Carlos Naegele. (Marcos Ermínio, Jornal Midiamax).

Ao mesmo tempo, acrescenta o superintendente, a Polícia Federal está atuando para combater às organizações de “maior nível”, buscando não só os “cabeças”, mas quebrando financeiramente os grupos. “Se não, eles continuam a comandar de dentro dos presídios”.

Cleo Mazzotti também ressaltou ações entre as polícias do Brasil, Paraguai e Bolívia, países que fazem fronteira e rotas de tráfico. “A nossa coordenação geral de repressão está trabalhando junto com o Paraguai, para erradicação de plantações de maconha”. Segundo o delegado, cada erradicação destrói mais do que a Polícia Federal apreende. Porém, entrada de cocaína tem sido maior do que maconha. “Recorde histórico”.

O superintendente da PF foi recebido pelo sócio-diretor do Jornal Midiamax, Carlos Eduardo Naegele.

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