A Prefeitura de publicou do desta terça-feira (10) o fechamento Primeiro Termo Aditivo para a realização das obras do Reviva Campo Grande, que reconstruiu a , na região central.

O contrato inicial com o BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) era de R$ R$ 49.238.506,82 e agora será acrescido com R$ 11.216.603,21. Com isso, a intervenção no centro custará ao todo R$ 60.455.110,03.

Por meio de nota, a Prefeitura destacou que o fechamento do aditivo ocorreu em decorrência da reprogramação dos quantitativos de serviços inicialmente contratados, após a execução do Cronograma Físico-Financeiro do contrato com o BID.

“Com o estágio atingido pela obra, foi possível consolidar a relação de alterações contratuais provocadas por necessidades impositivas e convenientes à administração pública. Para tanto, foram adotados os procedimentos previstos no Contrato, bem como o artigo 65 da Lei nº 8666/93, que rege a questão nos contratos de obras públicas no País”, traz o comunicado.

Segundo a Prefeitura, parte da revisão dos gastos se justifica porque faltavam registros das antigas instalações urbanas, sendo inevitável o incremento de alguns serviços para os necessários ajustes.

Alterações

Dentre as alterações no projeto, a Prefeitura destaca o arrasamento da profundidade da rede de ; o esgotamento sanitário, com a rede inicialmente locada no eixo da via, alterada a execução para duas redes, uma em cada calçada próximo ao alinhamento predial; e a alteração nos quantitativos em alguns trechos de pavimentação, em função da revisão do projeto de drenagem e da metodologia de execução da sub-base do pavimento mais apropriada para período de chuvas.

Ganha destaque também a retirada dos postes que, “diante do emaranhado de cabos aéreos existentes, sem cadastro das extensões e conexões com os imóveis sem critério definido, verificou-se em campo a necessidade de ampliar a quantidade prevista dos serviços de instalação de caixas, dutos e cabos (elétricos e telefônicos) em relação à planilha existente”.

A reprogramação da planilha também inclui adoção de sistema de rede lógica (GPON, CFTV e rede Wireless), “já que, por solicitação do BID, a Rua 14 de Julho deverá ter rede lógica gratuita para a população e atender aos novos conceitos de Cidade Inteligente”.

A adoção do terceiro turno, que proporcionou agilidade à obra, também está relacionada ao aumento dos custos. “A Prefeitura Municipal e a Engepar estão trabalhando para que a maior parte dos serviços seja concluída antes do período natalino, de forma que os comerciantes possam aproveitar as vendas desta que é considerada a data mais importante para o comércio da cidade”, conclui a nota.