Quatro agentes da Polícia Federal e um da CGU (Controladoria-Geral da União) levaram um malote de endereço residencial na Rua Piratininga, em Campo Grande, nesta quinta-feira (14) durante a , da 30ª Promotoria do Patrimônio Público, chefiada pelo promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, com apoio da Polícia Federal e da CGU.

O local é um prédio de luxo residencial. A operação cumpre 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal Residual de Campo Grande, em órgão público, empresas ligadas ao ramo gráfico e de publicidade, e residência, todos localizados na Capital.

Participam da operação seis Auditores da CGU, quarenta e sete Policiais Federais e dois Promotores de Justiça. A investigação tem como objetivo apurar a aquisição superfaturada de cartilhas educativas pela Secretaria de Estado da Casa Civil, entre os meses de junho de 2015 e agosto de 2016. Até o momento o prejuízo causado aos cofres público do Estado estaria estimado em R$ 1.600.577,00.

A Operação “Aprendiz” é um desdobramento da Operação “Toque de Midas II”, realizada pela PF e CGU em maio de 2017, onde foram apreendidos documentos que revelaram burla a exigência de licitação, além de superfaturamento e sobrepreço na aquisição de material educativo pelo Governo do Estado.

A análise dos documentos pela CGU revelou, em relação a apenas uma das cartilhas adquirida pela Secretaria de Estado da Casa Civil em junho de 2015, com intermediação de Agência de Publicidade, um sobrepreço de 992%.

(Com Guilherme Cavalcante e Mariana Rodrigues)