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Transparência

Nota Zero: empresa foi criada 6 dias antes de edital que venceu na SED-MS, aponta CGU

Superintendente da CGU (Controladoria-Geral da União) em Mato Grosso do Sul, Daniel Silveira informou em coletiva nesta quarta-feira (8) que a investigação Operação Nota Zero descobriu que uma empresa criada seis dias antes da publicação do edital conseguiu vencer uma das licitações da SED (Secretaria Estadual de Educação), apontando o conluio entre servidores públicos e […]
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Superintendente da CGU (Controladoria-Geral da União) em Mato Grosso do Sul, Daniel Silveira informou em coletiva nesta quarta-feira (8) que a investigação descobriu que uma empresa criada seis dias antes da publicação do edital conseguiu vencer uma das licitações da SED (Secretaria Estadual de Educação), apontando o conluio entre servidores públicos e empreiteiras.

“A empresa foi criada seis dias antes da publicação do edital e dois meses antes da licitação. Neste caso, o edital não exigia uma qualificação técnica padrão em todas as licitações. E realmente a empresa não tinha nenhuma qualificação, demonstrando o direcionamento de licitação”, disse.

Essa mesma empresa mantém vínculo com uma outra do grupo que já estava sendo investigado e, posteriormente, as investigações apontaram que a outra apenas não participou da licitação porque não tinha as certidões necessárias para a obra.

Corrupção e organização criminosa na SED-MS

A PF colheu nesta quarta-feira maiores elementos de prova da prática de crimes de corrução passiva e ativa, peculato e organização criminosa, entre outros. O objetivo é demonstrar a existência de um grupo de empresas previamente escolhidas para vencer as licitações, obstando a participação de empresas idôneas que não participam do criminoso, e que estabelecem um rodízio nos certames dentro da SED, segundo nota.

Até o momento, a investigação constatou a prática ilícita envolvendo oito processos licitatórios abertos pela SED, sendo uma Concorrência no valor de R$ 2.285.941,45 e outras sete Tomadas de Preços, as quais totalizam R$ 7.347.785,17. Deverão ser identificados, durante a investigação, os valores correspondentes às fraudes e as propinas pagas a integrantes da organização criminosa.

A operação é realizada de forma conjunta com a CGU (Controladoria-Geral da União) e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em , inclusive na SED, expedidos pelo Juízo da 5ª Vara Federal, após manifestação do Ministério Público Federal. Ao todo, participaram da Operação Nota Zero mais de 55 Policiais Federais e oito servidores da CGU.

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