Novata no ramo de licitações, a empresa Ricardo Ricarte de Oliveira ME, com nome fantasia Átria Engenharia, deixou de concorrer na para instalação de placas de vidro do Aquário do Pantanal, por não pagar R$ 5,33.

A (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) realizou na manhã desta segunda-feira (30) a avaliação de empresas que disputavam licitações para conclusão do Aquário.  O valor aberto pela Agesul para a substituição dos vidros da cobertura do prédio do Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira foi de R$ 420.532,84. 

Apenas duas empresas se interessaram na licitação. Para isso, precisaram pagar 1% de taxa de garantia de participação, que nesse caso, daria R$ 4.205,33. Os responsáveis pela Átria pagaram R$ 4,2 mil, mas deixaram de recolher R$ 5,33, por não se atentarem ao valor total. 

À reportagem, a empresa afirmou que daria lance de R$ 356 mil, porém foi desclassificada antes da fase de propostas. A concorrente, Gomes & Azevedo, venceu com R$ 386.450,46 de lance.

Gomes & Azevedo também participou da primeira licitação realizada nesta manhã, com valor mais alto, de R$ 1.824.702,63 para conclusão da cobertura metálica com telha calandra e zipada do trecho quatro da obra.

Porém, a empresa Montagna Estruturas Metálicas solicitou impugnação da Gomes & Azevedo, única concorrente que disputava a licitação para concluir a cobertura metálica. Com isso, foi adiada a abertura de propostas da primeira licitação da obra desde a paralisação, em 2016.

Os representantes terão até o dia 7 de outubro para formularem o pedido e a defesa, mais cinco dias úteis. A (Secretaria de Estado de Infraestrutura) o mesmo prazo após as manifestações das empreiteiras para acatar ou rejeitar o pedido.

Segundo apurado, a Montagna deve alegar que a Gomes & Azevedo é uma empresa de construção civil e não atenderia o exigido pelo edital. No entanto, a equipe de licitação afirmou que toda a documentação de ambas está correta, conforme registro da ata.