O resultado das urnas continua refletindo na estrutura da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). Com a saída de nove deputados, entre não reconduzidos ou eleitos para outros cargos, o Diário Oficial desta quinta-feira (31) trouxe a de quase 200 servidores comissionados.

Ao todo, 194 servidores deixaram de compor a estrutura da Casa de Leis. 165 deles integravam a equipe dos parlamentares e outros 29, do quadro permanente, exonerados num dos últimos atos do presidente, deputado Junior Mochi (MDB), que deve ser substituído por Paulo Correa, na sexta-feira (1°).

25 assessores por parlamentar

Apesar de ter direito a nomeação de até 25 assessores, a publicação revelou que alguns deputados não seguiram à risca esse limite. O único a lotar em seu gabinete exatamente o número máximo permitido pela prerrogativa, foi Beto Pereira (PSDB), que segue para Câmara dos Deputados, em Brasília, a partir de amanhã (1°).

Na contramão do tucano, está João Grandão (PT). De fora da próxima legislatura, o petista abrigou em seu gabinete 12 assessores, conforme a publicação. Antonieta Amorim (MDB), empregou 15 e Grazielle Machado (PSD) indicou 16.

Empatados com 18 assessores cada, estão Enelvo Felini (PSDB), George Takimoto (MDB) e Paulo Siufi (MDB). Ainda conforme a publicação, Amarildo Cruz (PT) e Mara Caseiro (PSDB) chegaram perto do limite, mas não superaram o presidente estadual do PSDB. Eles indicaram 22 e 21 assessores, respectivamente.

A relação completa dos exonerados pode ser conferida, clicando aqui.