de prometem paralisar as atividades nos dias 26 e 27 deste mês, em protesto contra o atraso de salários e repasses previdenciários. A ação é coordenada pelo Sinsmc (Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Coxim) e foi definida em na última sexta-feira (16). A entidade aponta atraso de até quatro meses nos pagamentos, que têm deixado os funcionários públicos inclusive com restrições bancárias.

Segundo o sindicato, a prefeitura tem descumprido a determinação judicial constante na ação civil pública de n.º 0900014-86.2018.8.12.0011, que obriga o pagamento de salários e repasses para a previdência até o 5º dia útil do mês subsequente, em detrimento de gastos com publicidade. De acordo com a entidade, os atrasos salariais e nos repasses chegam a 4 meses. No caso da previdência, o montante seria de R$ 780 mil referente aos 11% descontados dos servidores, além de R$ 2 milhões da parte patronal.

A situação tem dificultado a vida dos servidores municipais, que estão enfrentando bloqueios e restrições bancárias. No caso dos empréstimos consignados, a ausência de repasse no trimestre somaria dívida de R$ 1,5 milhão, apontou o Sinsmc.

Com acampamento montado em frente ao Fórum da cidade, o sindicato explica que a data da mobilização coincide com audiência de conciliação que será realizada no dia 27 de agosto, reunindo a entidade, a prefeitura e o MPMS (Ministério Público de ).

De acordo com o presidente do sindicato dos servidores, Paulo Monteiro, a dívida da previdência dos servidores ultrapassa os R$ 30 milhões e a expectativa é que na primeira audiência sobre a situação, que já se arrasta há quatro anos, seja estabelecida uma agenda de compromissos para a prefeitura cumprir judicialmente.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou entrar em contato com o prefeito de Coxim, Aluízio São José (PSB), mas ele não atendeu nem retornou as ligações e mensagens.